Lusófonos discutem em Luanda resposta eficaz e eficiente aos resultados do ‘Global Stocktake’

Angola acolhe sétimo Seminário Presencial do Núcleo Lusófono, em Luanda, e que acontece em Luanda, de 9 a 12 de abril de 2024, no qual participam delegações dos países da lusofonia. O encontro tem como objetivo fomentar a partilha entre os países lusófonos e aumentar a capacidade de resposta eficaz e eficiente aos resultados do…
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No seminário, Angola pretende partilhar a experiência sobre a elaboração de uma nova meta, mas também aprender com os demais países.
Cooperação

Angola acolhe sétimo Seminário Presencial do Núcleo Lusófono, em Luanda, e que acontece em Luanda, de 9 a 12 de abril de 2024, no qual participam delegações dos países da lusofonia.

O encontro tem como objetivo fomentar a partilha entre os países lusófonos e aumentar a capacidade de resposta eficaz e eficiente aos resultados do ‘Global Stocktake’, ou seja, mecanismo de transparência das Nações Unidas para avaliação e acompanhamento das metas do Acordo de Paris.

Um seminário no qual Angola pretende partilhar a sua experiência sobre a elaboração de uma nova meta “mais ambiciosa” ligada à descarbonização, em alguns sectores que têm já um trabalho mais avançado, como os transportes, energia e águas e petróleos, como adiantou a Secretária de Estado do Ambiente, Paula Coelho.

Angola quer aprender com Cabo Verde

A falar no evento, Paula Coelho, manifestou o interesse de Angola em beneficiar da experiência de Cabo Verde com o mecanismo de monitorização do financiamento climático.

É que, conforme a responsável, Angola ainda não dispõe desta ferramenta como Cabo Verde, estando os debates sobre a convenção das alterações climáticas muito centrado na concretização dos mecanismos de verificação e controlo.

A secretária de Estado para a Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável de Angola, que disse que na comunidade já existem protocolos chaves, defendeu ainda a abertura para “aprendermos uns com os outros”, bem como, o envolvimento dos bancos centrais nas questões climáticas.

“Devemos olhar para as finanças sustentáveis de uma forma mais holística, criar protocolos inter-sectoriais”, defendeu, acrescentando que seriam um suporte para os protocolos já existentes entre os Estados-membros da comunidade.

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