Lusófonos presentes no maior encontro anual do Banco Africano de Desenvolvimento

O maior encontro anual do grupo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) arranca Segunda-feira, em Abidjan, Costa do Marfim, e vai decorrer até Sexta-feira com uma agenda que inclui a eleição de um novo presidente. Os países africanos de língua oficial portuguesa vão marcar presença, assim como Portugal e Brasil, que fazem parte do grupo de…
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“Aproveitar ao máximo o capital humano de África para promover o seu desenvolvimento” será o tema em debate, além de questões transversais, como a transformação digital, o reforço institucional e a boa governação.
Economia

O maior encontro anual do grupo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) arranca Segunda-feira, em Abidjan, Costa do Marfim, e vai decorrer até Sexta-feira com uma agenda que inclui a eleição de um novo presidente.

Os países africanos de língua oficial portuguesa vão marcar presença, assim como Portugal e Brasil, que fazem parte do grupo de Estados membros de fora do continente.

Noutro evento, o Presidente angolano, João Lourenço, vai receber, na quarta-feira, o prémio “Africa Road Builders” (Construtores de Estradas de África), um galardão que “reconhece os líderes africanos que investiram no desenvolvimento de infraestruturas”.

O chefe de Estado de Angola sucede-se aos líderes da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, e ao congolês, Denis Sassou-Nguesso, co-vencedores em 2024.

As reuniões anuais do BAD são o evento mais importante do grupo e a organização espera juntar mais de 6.000 pessoas, incluindo chefes de Estado e de Governo, ministros das finanças, governadores de bancos centrais e parceiros de desenvolvimento, além de representantes do sector privado e líderes da sociedade civil.

“Aproveitar ao máximo o capital humano de África para promover o seu desenvolvimento” será o tema em debate, além de questões transversais, como a transformação digital, o reforço institucional e a boa governação.

O banco pretende identificar “oportunidades” e “implementar políticas específicas para tornar o capital de África – humano, natural, financeiro e comercial – no principal motor da transformação estrutural e da transição para economias mais inclusivas, mais verdes e mais resilientes nas próximas décadas”, informou, no lançamento dos encontros.

A expetactiva, segundo a Lusa, é que esta fórmula sirva para “alavancar fluxos de capital externo de várias parcerias, para complementar as necessidades de financiamento do desenvolvimento de África”.

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