José de Lima Massano recebe “luz verde” do parlamento para mais 6 anos no BNA

José Massano vai continuar no cargo de Governador do Banco Nacional de Angola (BNA) nos próximos seis anos, cumprindo assim o segundo mandato desde que regressou ao cargo em 2017, após ser nomeado pelo Presidente da República, João Lourenço. Massano foi ouvido por mais de duas horas, nesta terça-feira, pelos deputados à Assembleia Nacional que…
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Deputados à Assembleia Nacional votaram a favor da continuação de José Massano na liderança da instituição nos próximos seis anos.
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José Massano vai continuar no cargo de Governador do Banco Nacional de Angola (BNA) nos próximos seis anos, cumprindo assim o segundo mandato desde que regressou ao cargo em 2017, após ser nomeado pelo Presidente da República, João Lourenço.

Massano foi ouvido por mais de duas horas, nesta terça-feira, pelos deputados à Assembleia Nacional que votaram favoravelmente num relatório parecer pela sua continuação na liderança da instituição nos próximos anos, documento que posteriormente será submetido ao Presidente da República que terá a última palavra, sendo este o proponente da continuidade,

O vice-presidente da Comissão dos Assuntos Constitucionais e Jurídicos, António Paulo, garantiu que os parlamentares reconhecem “competência técnica e idoneidade” ao candidato José de Lima Massano para o cargo de governador do BNA, daí estarem favoráveis a esta proposta de renovação.

José Massano prometeu continuar a trabalhar para o alcance da resiliência do sistema financeiro nacional, bem como para a estabilidade de preços, augurando uma economia mais competitiva e sólida, escreveu o Jornal de Angola.

Reduzir a inflação de 15% para valores próximos dos 6%, como recomenda a SADC, é uma das metas do “homem forte” do banco central angolano.

Apesar de garantir que o BNA dispõe de reservas internacionais líquidas avaliadas em cerca de 13,5 mil milhões de dólares, com uma cobertura de importações para cerca de sete meses, José Massano alertou para a existência de elevados gastos com a importação de produtos que poderão ser produzidos internamente, como óleo de palma, feijão, o arroz, coxas de frango, entre outros.

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