Os médicos do Hospital Central de Maputo (HCM) que ameaçavam paralisar o trabalho extraordinário a partir do dia 01 de Junho, devido a atrasos de pagamento anunciaram esta Terça-feira, 03, que vão dar um prazo de 30 dias ao Governo, após negociações com o Ministério da Saúde.
“Vamos esperar por mais 30 dias. A intenção é ver se o acordo a que chegamos é ou não cumprido. Queremos ver a implementação do que foi acordado”, declarou o porta-voz do grupo de médicos do Hospital Central de Maputo.
A decisão de dar um prazo de 30 dias ao Governo surge após encontros, na Segunda-feira, com Ministério da Saúde, lideradas pelo próprio ministro da Saúde, Ussene Hilário Isse.
Segundo o porta-voz do grupo de médicos, o problema afecta mais 300 médicos daquela que é a principal unidade de saúde pública no país.
“Todos os médicos do hospital central estão na mesma situação”, acrescentou o porta-voz do grupo.
Numa carta dirigida ao director-geral do HCM, diz a Lusa, os profissionais ameaçavam interromper os serviços a partir das 15:30 de Domingo, além dos feriados e fins de semana, até que a dívida, que se estende por 13 meses, seja liquidada.