Mineradora Syrah recebe 7,3 milhões de euros de empréstimo dos Estados Unidos da América

A mineradora australiana Syrah anunciou esta Segunda-feira, 17, que vai receber 7,3 milhões de euros de um empréstimo norte-americano à mina moçambicana de Balama, que produz grafite para baterias de veículos eléctricos. A australiana Syrah explica tratar-se de um uma nova tranche de um empréstimo aprovado pela International Development Finance Corporation, conhecida como DFC. Segundo…
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A australiana Syrah explica tratar-se de um uma nova tranche de um empréstimo aprovado pela International Development Finance Corporation, conhecida como DFC.
Economia

A mineradora australiana Syrah anunciou esta Segunda-feira, 17, que vai receber 7,3 milhões de euros de um empréstimo norte-americano à mina moçambicana de Balama, que produz grafite para baterias de veículos eléctricos.

A australiana Syrah explica tratar-se de um uma nova tranche de um empréstimo aprovado pela International Development Finance Corporation, conhecida como DFC.

Segundo a empresa, este foi o primeiro empréstimo do género atribuído pela instituição de financiamento ao desenvolvimento do Governo dos Estados Unidos (EUA), em 2024, no valor de 129,2 milhões de euros.

“O acordo destaca a importância estratégica de Balama para reforçar a segurança da cadeia de abastecimento de minerais críticos e apoiar as prioridades dos EUA em matéria de energia, transportes e segurança nacional”, lê-se na informação.

A agência norte-americana decidiu também adiar o pagamento de juros deste financiamento para Maio de 2026 e a Syrah emitirá garantias sobre as respectivas acções, com a mineradora a descrever que estas acções “demonstram o compromisso contínuo da DFC com Balama e a importância crítica do fornecimento de grafite natural”.

O novo desembolso “será utilizado para financiar o fundo de maneio e de manutenção das operações em Balama”, com a Syrah a referir que o saldo do apoio será de 58,6 milhões de euros, após a conclusão da nova tranche.

Após seis meses de paragem provocada pela agitação social em Moçambique, a mina de Balama produziu no terceiro trimestre 26 mil toneladas de grafite, que alimentaram o mercado de baterias para viaturas eléctricas nos EUA e na Indonésia, segundo a Syrah.

A empresa, diz a Lusa, anunciou em 24 de Julho a retoma da exportação de grafite e o fim da declaração de ‘força maior’, que durante os seis meses de paragem também condicionou os pagamentos à DFC.

 

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