Ministério Público moçambicano recuperou 55,7 milhões de euros

O Ministério Público moçambicano recuperou quase 3,9 mil milhões de meticais (55,7 milhões de euros) de proveniência ilícita desde 2020, quando foi criado o Gabinete Central de Recuperação de Activos (GCRA) do país. De acordo com Sérgio Macuácua, procurador da República de Moçambique junto do GCRA, este valor corresponde a activos financeiros, bens imóveis e…
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Procurador da República de Moçambique disse que o valor corresponde a activos financeiros, bens imóveis e móveis apreendidos, que só este ano já correspondem a 19,8 milhões de euros.
Economia

O Ministério Público moçambicano recuperou quase 3,9 mil milhões de meticais (55,7 milhões de euros) de proveniência ilícita desde 2020, quando foi criado o Gabinete Central de Recuperação de Activos (GCRA) do país.

De acordo com Sérgio Macuácua, procurador da República de Moçambique junto do GCRA, este valor corresponde a activos financeiros, bens imóveis e móveis apreendidos, que só este ano já correspondem a praticamente 1 384 milhões de meticais (19,8 milhões de euros), contra 1 149 milhões de meticais (16,5 milhões de euros) recuperados em todo o ano de 2022.

Ainda segundo os dados do Ministério Público moçambicano, avançados à margem da primeira reunião do GCRA que decorreu em Maputo, em 2020, no primeiro ano de actividade, foram recuperados quase 615 milhões de meticais (8,8 milhões de euros) e em 2021 mais de 734 milhões de meticais (10,5 milhões de euros).

Na ocasião, o procurador referiu ainda que Moçambique “está a caminhar de forma firme” para a saída da lista cinzenta do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI), em reacção a uma preocupação manifestada pela procuradora-geral, Beatriz Buchili, sobre o país estar entre os que apresenta baixos índices de recuperação de activos.

“Trata-se de uma situação com implicações negativas para o país, sobretudo a nível internacional, demandando uma actuação coordenada de todas as entidades relevantes no processo de recuperação de activos”, disse Beatriz Buchili, durante o mesmo evento, segundo a Lusa.

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