A mineradora Gemfields anunciou, em comunicado, que desde Junho de 2014 realizou 21 leilões de pedras preciosas, nomeadamente rubis, extraídos em Montepuez, norte de Moçambique, e que geraram uma receita total de 1 049 milhões de dólares.
O último desse conjunto de leilões, avança a empresa, decorreu entre 20 de Novembro e 05 de Dezembro do ano em curso, após a apresentação em Banguecoque, aos investidores, de 97 lotes de rubis, compreendendo 239 591 quilates, gerando uma receita total de 69,5 milhões de dólares com a negociação de rubis brutos de qualidade mista.
“O produto deste leilão será integralmente repatriado para a MRM [Montepuez Ruby Mining], em Moçambique, sendo todos os royalties devidos ao Governo da República de Moçambique pagos sobre o preço total de venda alcançado no leilão”, refere o comunicado da Gemfields, citado pela Lusa.
Os rubis brutos vendidos nos últimos dias foram extraídos pela MRM – empresa detida em 75% pela Gemfields e em 25% pelo parceiro moçambicano Mwiriti -, em Cabo Delgado, norte de Moçambique, tendo atingido o preço médio de 290,02 dólares por quilate.
“Vimos os preços do rubi nos nossos leilões aumentarem cada vez mais nos últimos anos e o nosso leilão final de 2023 endossou ainda mais essa tendência. Este leilão mostrou que a demanda e o preço dos rubis brutos são decididamente saudáveis. A receita total de leilões da Gemfields para 2023 é de 242 milhões de dólares, a segunda maior da nossa história”, refere Adrian Banks, diretor administrativo de produtos e vendas da Gemfields, citado no mesmo comunicado.
Este último leilão também levou a Gemfields a ultrapassar o marco de 2 000 milhões de dólares em vendas acumuladas.





