Os dados que referem ao desempenho entre 2022 e 2023 indicam que apenas a Guiné Equatorial e Moçambique registaram progressos no IDH, – independentemente de subirem ou descerem nas posições – na lista dos 193 países e territórios avaliados.
Indo ao detalhe, percebemos que a Guiné Equatorial que ocupava a 145.ª posição no ‘ranking’, com 0.596 pontos em 2021-2022, subiu 12 lugares este ano, para a 133.ª posição, com 0.650 pontos.
Já Moçambique subiu da 185.ª posição no IDH de 2022, com 0.446 pontos, para a 183.ª com 0.461 pontos, ocupando pela primeira vez desde 1990, um lugar acima dos 10 últimos.
Por outro lado, Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste não recuperaram ainda o nível de desenvolvimento humano que registavam antes da pandemia, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) recentemente divulgado pelo relatório elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) a que a FAL teve acesso.
Virando o olhar para o representante luso na Europa, os dados mostram que Portugal caiu quatro posições no ‘ranking’, da 38ª posição no índice do ano passado para a 42ª posição no ano de 2023.
Mas para Portugal a coisa não é tão marcante na perspectiva negativa já que, apesar do recuo destes lugares, registou um progresso no IDH, passando de 0.866 pontos em 2021-2022 para os 0.874 pontos em 2022-2023, como chegou a publicar a Lusa.
Numa perspectiva mais global, a África do Sul é o país com o mais elevado IDH na África Subsariana, com 0.717 pontos, ocupando a 110.ª posição este ano, uma posição abaixo da registada em 2021-2022. A Somália, com 0.380 pontos, é o último dos 193 países do ‘ranking’, noticiou.
