Moçambique prevê arrecadar cerca de 28,7 milhões de euros, com a exportação da macadâmia, cultura de alto rendimento, apenas em Maputo e Niassa, na actual campanha agrícola, anunciou esta semana a directora de Serviços Centrais de Produção e Desenvolvimento de Amêndoa, Feliza Macome,
“Temos experiências muito interessantes na província de Maputo e Niassa”, disse Feliza Macome, admitindo tratar-se de uma cultura que já conta com a aposta de muitos empresários nacionais.
De acordo com a representante, Moçambique espera exportar na presente campanha agrícola 2024-2025 pouco mais de seis mil toneladas do produto naquelas duas províncias, do Sul e do Norte.
“Então a ideia mesmo é trazer mais produtores nacionais a produzir, processar e a exportar a fruta”, concluiu, em declarações aos jornalistas. Moçambique produziu cerca de cinco mil toneladas de macadâmia durante a campanha agrícola anterior, segundo dados do Governo.
Dados do Instituto Nacional de Amêndoas indicam que a exportação de macadâmia gerou receitas estimadas em 27 milhões de dólares. com um preço médio de 3,735 dólares por quilograma.
Entretanto, os britânicos AgDevCo, diz a Lusa, anunciaram em 2024 que estão a investir 10 milhões de dólares na moçambicana Dowson, fazenda criada por agricultores sul-africanos neste caso na província de Manica, centro do país, permitindo alargar a produção de abacate e macadâmia para mil hectares.