Moçambique recebe da UE 13 milhões de euros do total de 545 ME para transição energética em África

 A Comissão Europeia vai dar 545 milhões de euros para acelerar a transição para a energia limpa em África, dos quais 13 milhões de euros irão para Moçambique incentivar a participação do sector privado e reduzir as emissões. "As escolhas que África faz hoje estão a moldar o futuro do mundo inteiro; a transição para…
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Na visão de Bruxelas, o potencial de energia renovável de África "é enorme, mas quase 600 milhões de pessoas ainda vivem sem acesso à electricidade".
Economia

 A Comissão Europeia vai dar 545 milhões de euros para acelerar a transição para a energia limpa em África, dos quais 13 milhões de euros irão para Moçambique incentivar a participação do sector privado e reduzir as emissões.

“As escolhas que África faz hoje estão a moldar o futuro do mundo inteiro; a transição para as energias limpas no continente criará empregos, estabilidade, crescimento e a concretização dos nossos objectivos climáticos globais”, disse a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, ao anunciar, este domingo, o financiamento feito pela Team Europe.

Na visão de Bruxelas, o potencial de energia renovável de África “é enorme, mas quase 600 milhões de pessoas ainda vivem sem acesso à electricidade”, pelo que “a forma como esta transição para a energia limpa vai desenrolar-se terá um papel importante na definição do desenvolvimento futuro, da estabilidade regional e dos progressos em matéria de alterações climáticas”.

O apoio da União Europeia à transição energética em África “não é apenas um imperativo moral e de desenvolvimento, é também uma escolha estratégica que reforça as cadeias de abastecimento, cria até 38 milhões de empregos verdes até 2030 e torna os sistemas energéticos mais resilientes”, aponta-se no documento.

Entre outros financiamentos para estudos técnicos e de viabilidade, a República do Congo recebe 3,5 milhões de euros, o Lesoto vai ter 25,9 milhões de euros, o Gana dois milhões e Madagáscar 33,2 milhões de euros, a que se juntam mais 45,5 milhões de euros para a Somália aumentar o acesso a energia renovável a preços acessíveis, promover práticas de economia circular e criar sistemas agroalimentares resistentes às alterações climáticas.

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