Moçambique recebe mais um desembolso de 47 milhões USD para o sector agroindustrial

Um desembolso de 47 milhões de dólares do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) é o quanto a República de Moçambique deverá receber para o desenvolvimento do sector agroindustrial nas regiões de Pemba e Lichinga, de acordo com um comunicado do organismo divulgado à imprensa. O objectivo do tratado é ajudar a melhorar a actividade agrícola…
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Dinheiro tem origem no BAD e deve dar cobertura à primeira fase do corredor integrado de desenvolvimento entre Pemba e Lichinga. Objectivo é melhorar a produtividade agrícola e do agronegócio.
Economia

Um desembolso de 47 milhões de dólares do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) é o quanto a República de Moçambique deverá receber para o desenvolvimento do sector agroindustrial nas regiões de Pemba e Lichinga, de acordo com um comunicado do organismo divulgado à imprensa.

O objectivo do tratado é ajudar a melhorar a actividade agrícola no país, mais concretamente na província de Niassa, através de uma subvenção do Fundo Africano de Desenvolvimento, numa estratégia que quer fazer avançar a capacidade institucional e o empreendedorismo para fomentar o crescimento das cadeias de valor agrícolas.

O valor de 47,09 milhões de dólares atribuído pelo Fundo, o braço concessional do BAD, servirá para implementar a zona especial, apresentada como uma iniciativa integrada de desenvolvimento concebida para concentrar as atividades de processamento em áreas de grande potencial agrícola para aumentar a produtividade, integrar a produção, processamento e marketing de determinadas matérias-primas.

O ministro da Indústria e Comércio moçambicano, Carlos Mesquita, afirmouque o projecto vai “mudar o jogo” e irá transformar a economia, promover a inclusão social e fomentar a paz, ao lidar com fatores importantes na indústria, como a infraestrutura para o desenvolvimento.

O representante nacional do BAD em Moçambique, Cesar Augusto Mba Abogo, salientou a importância das zonas especiais para potenciar a produção agrícola e afirmou que “promovem a participação dos pequenos produtores nas cadeias de valor, oferecendo assim um modelo de desenvolvimento inclusivo”.

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