Na rota do investimento

Arlindo das Chagas Rangel é desde o passado mês de Janeiro o responsável máximo pela AIPEX – Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações de Angola. Ainda que recém-chegado ao cargo, afirmou ter encontrado uma organização com grande potencial para atrair investimentos para Angola, já em processo de modernização. Mas reconhece a necessidade de…
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O PCA da AIPEX, Arlindo das Chagas Rangel, traçou a estratégia da organização para atrair “mais e melhores” investimentos para Angola, , em entrevista exclusiva à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.
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Arlindo das Chagas Rangel é desde o passado mês de Janeiro o responsável máximo pela AIPEX – Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações de Angola. Ainda que recém-chegado ao cargo, afirmou ter encontrado uma organização com grande potencial para atrair investimentos para Angola, já em processo de modernização.

Mas reconhece a necessidade de melhorar procedimentos e relações com investidores para assegurar a sustentabilidade da agência, destacando a digitalização e a simplificação dos processos como prioridades para melhorar o ambiente de negócios no país. O foco será atrair investimentos para sectores não-petrolíferos como agricultura, pescas, indústria e turismo.

O PCA destaca as áreas que necessitam de desenvolvimento, como a agilização dos procedimentos, o fortalecimento das relações com investidores e a garantia da sustentabilidade da agência. “Estamos muito empenhados em melhorar esses aspectos e já começamos a ver resultados positivos da nova dinâmica introduzida na agência”, afirmou. Segundo Rangel, a AIPEX tem registado um volume significativo de intenções de investimento no país, sinal encorajador de que a instituição está no caminho certo para se tornar um instrumento crucial para o desenvolvimento económico de Angola, alinhada com as orientações estratégicas do Governo angolano.

A AIPEX, criada para ser a principal porta de entrada para o investimento no país, enfrenta desafios, pois alguns investimentos, inclusive notáveis, não passam pela agência. Rangel explicou que não há obrigatoriedade de registo dos projectos de investimento na AIPEX, com Angola garantindo aos investidores estrangeiros os mesmos direitos que aos nacionais, mesmo sem o registo dos seus projectos. No entanto, a AIPEX é a instituição do Estado que vê o investidor como um parceiro e é também a única que pode atribuir incentivos ao investimento privado no país. “A não obrigatoriedade é um dos passos mais importantes para garantirmos a transparência dos processos e a agilidade dos investimentos, assegurando que todos os investidores sintam confiança em utilizar os nossos serviços”, relaçou.

Apesar da não obrigatoriedade, o volume de investimento acompanhado pela AIPEX é significativo, mostrando que a instituição atingiu um nível de reconhecimento relevante, tanto interno quanto externo.

Fortalecer e aprofundar as relações com os investidores é um dos objectivos estratégicos da nova gestão, visando afirmar a AIPEX como a porta de entrada do investimento estrangeiro e da promoção de exportações.

*Com Fernanda Mira

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