A Nossa Seguros não fecha a porta a possibilidade de abrir extensões em outros Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, segundo avançou à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA o seu presidente do conselho executivo, Alexandre Carreira.
“Somos a favor de alargar o mercado e sair de Angola, mas acredito que agora teríamos pouco a acrescentar nesses mercados”, disse.
Alexandre Carreira entende mesmo que o mercado dos seguros em Angola e consequentemente as seguradoras nacionais, ainda estão na fase de beber das informações e das experiências de outros mercados mais evoluídos, “daqui a 10 anos, talvez possamos estar mais robustos ao ponto de poder agregar coisas aos mercados”.
Não obstante a isso, o gestor reconheceu que a presença n’outro país pode ajudar “a diminuir a exposição à falta de divisas, por exemplo”, apontou.
“Não interessa ser cotado em bolsa”
O PCE da Nossa Seguros disse ainda ue, por agora, “a empresa não tem interesse em se financiar via bolsa de valores”.
Alexandre Carreira, que falava durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados do ano 2023, reconheceu, entretanto, que ele próprio já pensou e já se chegou a discutir em conselho, “mas ficou decidido que não valia apena o esforço, uma vez que a empresa não precisa, aliás, nunca precisou se financiar”.
Adicionalmente, a administradora para a área financeira, Cristina Nascimento, explicou que a Nossa Seguros actua no mercado, mas na perspectiva de investidor.