O Presidente da República, José Maria Neves, defende que o desenvolvimento e a democracia devem ser conquistas genuínas dos africanos, enfatizando a importância da liberdade, da dignidade humana, da separação de poderes, da justiça independente, da imprensa livre e da participação política inclusiva.
José Maria Neves defendeu, igualmente, uma reforma profunda da União Africana para enfrentar os desafios contemporâneos como a segurança, as mudanças climáticas e o desenvolvimento tecnológico.
Ao encerrar a Conferência Africana da Democracia, organizada pela Fundação de Inovação pela Democracia, expressou confiança na capacidade de a África se afirmar como um continente próspero, justo e unido, promovendo parcerias globais baseadas em solidariedade e benefícios mútuos.
O chefe de Estado pontou a urgência de fortalecer as instituições democráticas em África e de se promover lideranças inovadoras capazes de romper com a dependência dos antigos colonizadores.
O Presidente José Maria Neves lamentou os efeitos nefastos da colonização, que interromperam o crescimento institucional, político e económico do continente, deixando como legado estruturas extrativas e desigualdades persistentes nos termos de intercâmbio globais.
Ressaltou que ainda que, apesar das independências políticas, a dominação colonial persiste de maneiras mais subtis, incluindo o racismo e a violência, perpetuados por elites locais com apoio externo interessado na instabilidade.
José Maria Neves propõe lideranças visionárias e éticas, comprometidas com a justiça social, económica e cultural. Isto, além de defender a liberdade de expressão e a participação política como pilares fundamentais para a transformação africana.