“O turismo é uma bomba de criar emprego”, considera representante do IFC em Angola

O representante da Internacional Finance Corporation (IFC), do Grupo Banco Mundial, em Angola, Vasco Nunes, considera que o turismo é uma bomba de criar emprego. “Temos que olhar para o turismo como uma substituição da importação. Existe um enorme potencial e procura interna, que é muito orgulhosa dos seus activos turísticos”, referiu o responsável, que…
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O turismo bem explorado, independentemente da magnitude e desenvolvimento de um país, segundo o representante do IFC em Angola, Vasco Nunes, tem um peso económico e social.
Economia

O representante da Internacional Finance Corporation (IFC), do Grupo Banco Mundial, em Angola, Vasco Nunes, considera que o turismo é uma bomba de criar emprego.

“Temos que olhar para o turismo como uma substituição da importação. Existe um enorme potencial e procura interna, que é muito orgulhosa dos seus activos turísticos”, referiu o responsável, que falava no painel “Investimento e Financiamento”, da Bolsa Internacional de Turismo de Angola (BITUR).

O turismo bem explorado, independentemente da magnitude e desenvolvimento de um país, segundo Vasco Nunes, tem um peso económico e social.

“Queremos desenvolver a nossa carteira de investimentos sustentáveis e socialmente inclusivos. O desenvolvimento do turismo também está assente no desenvolvimento do sector agrícola, dos serviços auxiliares, dos transportes e de todo uma maioria de pequenas e medias empresas que podem surgir à volta de classe do sector turístico”, detalhou.

Por sua vez, o director-geral da TravelGest, José Cabral, defende que Angola deve ter um terminal de cruzeiro, uma vez que o país já recebeu mais de 60 navios e milhares de turistas.

“Para o seguimento do turismo crescer mais, é fundamental que se invista num terminal de cruzeiros para melhor servir os turistas e permitir trabalhar com mais condições”, disse.

Já o partiners da Hemera Capital, Rubén Palminha, apontou que dos clientes que têm trabalhado, a principal dificuldade nos mercados emergentes como Angola, para além de identificar projectos bem estruturados, há poucas soluções de financiamento a longo prazo.

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