OMS certifica Moçambique para produzir medicamentos

O Presidente da República, Filipe Nyusi, revelou, nesta Segunda-feira, 16, que Moçambique já tem certificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para produzir medicamentos diversos. De acordo com o Chefe de Estado, tal certificação permite ao país não só produzir medicamentos para fornecer no território nacional, mas também para exportação. Com o anúncio, Nyusi disse…
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O anúncio foi feito nesta Segunda-feira pelo Presidente da República de Moçambique, durante uma visita à Fabrica de Medicamentos da Cidade da Matola, na província de Maputo.
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O Presidente da República, Filipe Nyusi, revelou, nesta Segunda-feira, 16, que Moçambique já tem certificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para produzir medicamentos diversos.

De acordo com o Chefe de Estado, tal certificação permite ao país não só produzir medicamentos para fornecer no território nacional, mas também para exportação.

Com o anúncio, Nyusi disse pretender “desmentir aquelas pessoas que sempre duvidavam que Moçambique tem uma fábrica de medicamentos”.

Segundo o líder moçambicano, o Governo evitava publicitar a existência da fábrica “porque ainda era cedo, atendendo que existiam várias aspectos por aprimorar”.

O empreendimento da Matola opera desde 2015, mas aguardava pela certificação da OMS, de modo a ter certificação para vender os seus produtos para outros países. Desde 2017 que equipas de inspecções da organização internacional efectuavam visitaram à fábrica.

Nos últimos tempos, a fábrica começou a produzir “medicamentos de injecção e vacinas”, fez saber o Presidente da República. “Já está a produzir para nós, mas [está também] pronta para produzir para o mundo”, garantiu.

Para já, a unidade fabril emprega 200 pessoas. Na região Austral, exceptuando a África do Sul, não há fábrica de medicamentos daquela dimensão, disse Nyusi. “Temos capacidade para crescer. Já temos uma linha de 83 espécies diferentes, apesar de estarmos a produzir cinquenta e tal. Agora já estamos na linha de vacinação ou de injectáveis. O mercado será o Estado”, concluiu o governante.

*Rodrigo Oliveira

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