As Nações Unidas pediram a junta militar na Guiné-Bissau, instaurada há um mês após um golpe de Estado, a acabar com as detenções arbitrárias e formas de intimidação, bem como a libertar todos os detidos.
“A libertação, na Terça-feira, de seis figuras da oposição detidas na Guiné-Bissau é um passo encorajador. É preciso fazer mais”, declarou, em comunicado, o porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Thameen al-Kheetan.
As autoridades devem pôr fim a todas as detenções arbitrárias e a todas as formas de intimidação, incluindo ataques físicos a defensores dos direitos humanos e restrições à liberdade de expressão, associação e reunião pacífica, acrescentou.
“O nosso gabinete teve acesso a quatro indivíduos detidos na semana passada, o que constitui um passo importante. No entanto, as famílias de vários outros detidos continuam sem informações sobre o seu destino, paradeiro ou acusações contra eles. Tal pode constituir um desaparecimento forçado”, alertou o porta-voz.
Por fim, diz a Lusa, apelou à junta militar que garanta a libertação imediata e incondicional de todas as pessoas detidas pelo exercício dos seus direitos humanos. Seis opositores políticos detidos desde o golpe de Estado militar de 26 de Novembro foram libertados Terça-feira, 23 de Dezembro, segundo um comunicado da junta no poder.





