Pagamentos electrónicos em Angola cresce 35% para 74 biliões de kwanzas

Um total de 2,5 mil milhões de operações com instrumentos de pagamentos electrónicos foram processados em 2024, no montante 74 biliões de kwanzas, o que representa um crescimento de cerca de 35% face ao ano anterior. Os dados foram avançados esta Segunda-feira, 30, em Luanda, pelo governador do Banco Nacional de Angola, Manuel Tiago Dias,…
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“Há ainda há um longo caminho a percorrer para que se possa assegurar o acesso da população financeiramente não incluída aos instrumentos e reduzir significativamente a utilização do numerário”, diz o governador do Banco Nacional de Angola.
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Um total de 2,5 mil milhões de operações com instrumentos de pagamentos electrónicos foram processados em 2024, no montante 74 biliões de kwanzas, o que representa um crescimento de cerca de 35% face ao ano anterior.

Os dados foram avançados esta Segunda-feira, 30, em Luanda, pelo governador do Banco Nacional de Angola, Manuel Tiago Dias, durante a 2.ª edição do Ciclo Anual de Conferências referente a 2025, subordinada ao tema “Instrumentos Alternativos de Pagamento”.

Manuel Tiago Dias sublinhou que este resultado evidencia a utilização dos referidos instrumentos (…).

“Há ainda há um longo caminho a percorrer para que se possa assegurar o acesso da população financeiramente não incluída aos instrumentos e reduzir significativamente a utilização do numerário”.

No quadro das atribuições do BNA, o governador Manuel Tiago Dias reiterou o compromisso de continuar a trabalhar para transformar os desafios em oportunidades e construir um sistema de pagamentos progressivamente mais moderno, seguro, inclusivo, sustentável e acessível a todos, com destaque para os jovens e as mulheres.

“Assim, com a implementação das acções previstas na estratégia nacional de inclusão financeira e no plano estratégico do Banco Nacional de Angola iremos intensificar as nossas acções de educação e literacia digital com a colaboração dos nossos parceiros, do Governo, do sector bancário, da sociedade civil e das sociedades prestadoras de serviços de pagamentos direccionadas particularmente aos comerciantes, aos taxistas, aos operadores de mercados e às quitandeiras (zungueiras)”, garantiu.

 

 

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