A petrolífera estatal moçambicana Petromoc e o grupo nigeriano Aiteo Eastern assinaram nesta Quarta-feira um memorando de entendimento para a realização de um estudo de viabilidade para a construção de uma refinaria em Moçambique.
O projecto ambiciona construir uma “refinaria modular”, com capacidade de processamento de 200 mil barris de combustíveis líquidos por dia, bem como infra-estruturas de armazenagem, avançou o chefe de Estado moçambicano, Daniel Chapo, momentos após a assinatura do documento, à margem da 11.ª Conferência e Exposição de Mineração e Energia de Moçambique.
A refinaria vai produzir gasolina, gasóleo, nafta e “jet A1”, com ambição de conquistar o mercado regional.
“Estes marcos refletem não apenas a robustez das nossas reservas, mas, sobretudo, o ambiente de credibilidade, segurança e reforma que estamos a consolidar na atração do sector privado para a dinamização da nossa economia”, acrescentou Chapo.
Entre as décadas de 1960 e 1980, diz a Lusa, Moçambique teve uma refinaria: a Sociedade Nacional de Refinação de Petróleos, uma infraestrutura que estava localizada no Município da Matola e que foi construída ainda no tempo colonial.
Além do mercado interno, a refinaria abastecia a região e antigos territórios do regime colonial português, aproveitando-se da “localização geográfica privilegiada do país”.