A EY Angola reuniu recentemente, em Luanda, num Executive Breakfast, clientes e parceiros para debater as actuais mudanças nas estratégias das empresas em Angola e os novos desafios estratégicos no ecossistema de Recursos Humanos (RH) nas organizações.
A agenda das pessoas, o planeamento da força de trabalho alinhada com os objectivos de negócio e as políticas de diversidade, bem como a inclusão são os principais novos desafios colocados às empresas, que necessitam cada vez mais de colaboradores flexíveis e ágeis, com capacidade para acompanhar as constantes mudanças no mundo do trabalho, segundo a EY.
“Num momento em que o mundo do trabalho enfrenta consecutivas transformações e em que é complexo encontrar, gerir, motivar e reter talento, ao mesmo tempo que se controlam custos, as empresas precisam cada vez mais de colaboradores flexíveis e dinâmicos, que acompanhem o processo e se adaptem a essas mudanças. Neste contexto, é importante que as organizações tenham a capacidade de rentabilizar eficazmente a sua agenda das pessoas como parte de uma estratégia de negócio integrada”, considera Inês Vaz Pereira, Associate Partner da EY e responsável de People Advisory Services.
A técnica da consultora defende que esta rentabilização traduzir-se-á numa vantagem competitiva para as empresas, permitindo-lhes encontrar as pessoas certas com as capacidades certas e pelo custo certo, para desempenharem as suas funções.
Durante o Executive Breakfast, Inês Vaz Pereira apontou a agenda das pessoas como o barómetro da estratégia de Recursos Humanos, defendendo ainda a necessidade de empresas e organizações colocarem os colaboradores no centro da sua acção, “construindo desta forma um mundo melhor de trabalho e de negócios”.
O planeamento da força de trabalho alinhada aos objectivos de negócio é outro dos principais novos desafios estratégicos em Angola, cujo tema foi abordado no Executive Breakfast por Maria João Escrevente, directora de RH da operadora de telefonia móvel Unitel.
Pandemia revolucionou a forma de trabalhar dos angolanos
No evento, foi destacado que o surgimento da pandemia revolucionou não só a forma de trabalhar, com o tele-trabalho e o modelo híbrido a ganharem maior força, mas também o modo como as empresas cuidam dos seus colaboradores e implementam os seus programas de diversidade, igualdade e inclusão, garantindo que todas as pessoas têm acesso às oportunidades de crescimento e desenvolvimento de forma justa e transparente.
Foi também abordado o impacto dos novos desafios no ecossistema de RH e a discussão em torno das mudanças nas estratégias das empresas em Angola.
Inês Vaz Pereira, responsável de People Advisory Services da EY, afirma que estes são desafios sempre actuais, que vão estar constantemente na ordem do dia.
“É verdade que a pandemia trouxe novos desafios às empresas, para os quais são necessárias uma especial atenção e uma adaptação por parte das organizações, mas isso não implicou o desaparecimento dos desafios já enfrentados anteriormente, como a formação, a melhoria de competências, a transformação digital, o benchmark salarial e a própria gestão emocional das pessoas”, considerou.
Concluindo, Inês Pereira indicou que o reconhecimento dos colaboradores continua a ser um pilar fundamental de uma liderança eficaz e na gestão e retenção de talentos.