Porto de Luanda abre concurso para exploração de terminais marítimos de passageiros

A empresa portuária de Luanda (Porto de Luanda E.P.) procedeu nesta Quarta-feira, 11, ao acto oficial de lançamento do concurso limitado por prévia qualificação para a concessão da exploração dos terminais marítimos de passageiros de Luanda, nomeadamente no Kapossoca, Mussulo, Museu da Escravatura e Macocô. As empresas concorrentes, nacionais ou estrangeiras, devem submeter as suas…
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Empresas nacionais e estrangeiras poderão concorrer, desde que preencham os requisitos mínimos exigidos, entre os quais capacidade financeira e experiência mínima de cinco anos neste serviço.
Economia

A empresa portuária de Luanda (Porto de Luanda E.P.) procedeu nesta Quarta-feira, 11, ao acto oficial de lançamento do concurso limitado por prévia qualificação para a concessão da exploração dos terminais marítimos de passageiros de Luanda, nomeadamente no Kapossoca, Mussulo, Museu da Escravatura e Macocô.

As empresas concorrentes, nacionais ou estrangeiras, devem submeter as suas propostas até ao dia 22 de Setembro de 2021, sendo que a empresa vencedora do concurso terá um período de dez anos para a sua exploração.

Entre os requisitos exigidos, os candidatos devem possuir capacidade técnica e financeira, capital próprio realizado não inferior ao equivalente a 300 mil dólares, volume de negócios médio anual dos últimos três anos não abaixo do equiparado a 500 mil dólares, bem como, experiência mínima de cinco anos no fornecimento de serviços semelhantes.

Falando à imprensa, o Secretário de Estado para Aviação Civil, Marítimo e Portuário, Carlos Borges, referiu que pretende-se com isto dinamizar o potencial económico destes terminais, esperando-se que se venha a desenvolver o turismo e criar oportunidades de negócios, bem como a geração de empregos para os nativos.

“Os investimentos decorrentes da utilização dessas infra-estruturas vão ser desenvolvidos e realizados pelo sector privado, sendo que a preferência da adjudicação recairá sobre a proposta economicamente mais vantajosa, tendo em conta os factores exigidos”, diz.

Com a concessão, pretende-se também promover a redução das desigualdades, a conservação e o uso sustentável dos mares, a protecção dos ecossistemas, a inclusão das comunidades locais, o desenvolvimento do turismo e valorização da cultura, manutenção e preservação das infra-estruturas.

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