O Ministério do Ensino Superior de Portugal assinou na última Sexta-feira, 13, um protocolo de cooperação com a sua congénere angolana, cujo objectivo é promover o desenvolvimento em várias áreas de interesse mútuo, indica uma nota enviada à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.
O protocolo rubricado entre o Instituto Egas Moniz School of Health and Science e o Instituto Superior Politécnico de Alvorecer da Juventude (ISPAJ), destina-se concretamente à cooperação no ensino, na investigação e na articulação entre a aprendizagem, bem como no exercício de actividades profissionais, em áreas de intervenção comum às duas instituições de ensino superior.
A parceria, precisa o documento, consiste no desenvolvimento de programas e cursos de ensino superior, no intercâmbio de pessoal académico e investigadores, assim como de estudantes para fins de educação e formação, enquadrados nos planos curriculares das instituições ou em actividades de investigação clínica.
Adicionalmente, serão realizadas actividades conjuntas, como palestras, investigação e formação, troca de documentação, materiais de investigação, publicações e outras actividades “que sejam benéficas” para ambas as faculdades.
“Este acordo é um marco significativo nas relações entre Portugal e Angola, representando uma nova porta de oportunidades no ensino superior, mas também na área científica, através do Egas Moniz Center for Interdisciplinary Research (CiiEM). Esta parceria reforça o papel da Egas Moniz como Universidade Cívica, com o desejo permanente de aplicarmos o conhecimento adquirido pela instituição em prol da comunidade envolvente”, afirma José João Mendes, presidente da direção da instituição portuguesa, citado no comunicado.
Por sua vez, Albertino Candimba Sebastião, presidente do Instituto Superior Politécnico de Alvorecer da Juventude (ISPAJ), de Angola, referiu que “o objectivo é conseguir criar um ambiente propício para a aprendizagem, onde tanto os estudantes como investigadores possam beneficiar de uma visão global e enriquecer a formação em áreas fundamentais para o desenvolvimento” dos dois países.
Na nota, as duas instituições sublinham que o novo acordo reflete o compromisso entre as partes, na promoção de um ensino e investigação de qualidade, de modo a preparar os futuros profissionais a enfrentar os desafios globais, com uma visão internacional e colaborativa.
*Napiri Lufánia