Os protagonistas do Acordo de Alvor, nomeadamente António Agostinho Neto, Holden Roberto e Jonas Savimbi foram condecorados, esta Quinta-feira, em Luanda, com atribuição das medalha comemorativas dos 50 anos da Independência Nacional, pelo Presidente da República, João Lourenço.
Os três protagonistas foram condecorados com a medalha comemorativa alusiva aos 50 anos da Independência Nacional, durante a 8.ª Cerimónia de condecorações.

Agostinho Neto, Holden Roberto e Jonas Savimbi foram condecorados pelas acções que representam contribuição relevante para o alcance da Independência nacional, para a conquista da Paz e para o desenvolvimento nacional.
Na ocasião, João Lourenço disse que reconhecer esta jornada e reconhecer o contributo de todos os angolanos e dos muitos cidadãos, organizações e países estrangeiros que contribuíram nos vários momentos da nossa história, é essencial para continuarmos a construir a Nação e para preservarmos as conquistas alcançadas.

“Foi com este objectivo que, no quadro da lei aprovada especificamente para este jubileu, demos início ao processo de condecorações de vários cidadãos nacionais e estrangeiros, reconhecendo a bravura, o patriotismo, a determinação e a entrega às causas nacionais”, ressaltou.
O Presidente angolano informou que foram contemplados com a medalha dos 50 anos da nossa Independência Nacional, nas diferentes categorias, 4.690 cidadãos dos mais diferentes segmentos da sociedade angolana, numa clara demonstração de que, em Angola, valorizamos e reconhecemos a bravura, a entrega, a dedicação e o talento dos angolanos em praticamente todos os domínios da vida.

“Não fossem as limitações de vária ordem, continuaríamos aqui a reconhecer o contributo e o mérito de milhões de angolanos merecedores do reconhecimento da nossa pátria para com seus filhos”, frisou.
O chefe de Estado agradeceu o Vaticano pelo gesto do Papa Paulo VI em ter recebido em audiência os líderes dos Movimentos de Libertação de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, respectivamente MPLA, FRELIMO e PAIGC, numa mensagem clara para os círculos mais conservadores da Igreja e para o mundo, de que o colonialismo devia cair, dando lugar ao surgimento de países independentes nas ex-colónias portuguesas.





