A líder sénior de marketing da Namibia Tourism Board (NTB), Charmaine Matheus, defendeu, recentemente, que o movimento de pessoas é a base do turismo regional, África tem que assegurar as políticas certas e remover as barreiras que tornam difícil viajar facilmente entre os “nossos países”.
A responsável de marketing da agência governamental oficial da Namíbia lançou o apelo no painel “Especial SADC: Turismo Regional e Integração da Visão à acção”, da Bolsa Internacional de Turismo de Angola – BITUR ANGOLA 2025, que decorreu em Luanda.
“Actualmente, e apesar do visto único, ainda existem complicações quando tentamos visitar vários países”, disse Matheus.
Segundo Charmaine, na Namíbia tiveram alguns desafios em relação aos custos de vistos para turistas de cruzeiros, revendo este problema para dar resposta às necessidades dos viajantes e mitigar as barreiras.
Allícia Santos, directora-geral do Instituto de Fomento Turístico de Angola (INFOTUR), afirmou que os ministérios do turismo, dos transportes e da defesa têm de unir esforços para superar as barreiras.
“Temos de trabalhar em conjunto para superar as barreiras. Existe uma barreira em termos de quadro mental no que toca à protecção e segurança em todo o continente, e entre nós, africanos”, referiu Santos.
No entanto, a responsável do INFOTUR garantiu que, se conseguirem resolver estes problemas os turistas podem cruzar fronteiras sem problemas.
Por sua vez, o Co-fundador da Eco Tur Angola, Paul Wesson, sobre as questões de integração entre as nações africanas existem muitos institutos, associações e organizações que trabalham neste sentido.
“Gostava de ver, como agente de turismo, pessoas a chegarem sem necessidade de vistos, obviamente. Angola também está a assumir a liderança em termos de viagens sem necessidade de vistos e os meus parabéns por isso”, parabenizou Paul.
Wesson disse que, durante muitos anos, era difícil entrar em Angola, mas agora há um sinal claro de que o executivo está 100% centrado no turismo, “temos acesso sem necessidade de visto para cidadãos de quase cem países”.