O mercado segurador moçambicano gerou 316,3 milhões de euros em prémios brutos, em 2023, uma ligeira descida de 0,2% face ao recorde do ano anterior, segundo de um relatório sobre inclusão financeira, produzido pelo banco central do país.
Em 2022, indica o documento, o mercado segurador tinha gerado prémios brutos de 21 885 milhões de meticais (317 milhões de euros), um recorde absoluto, tendo caído ligeiramente no ano passado, para quase 21.841 milhões de meticais (316,3 milhões de euros).
No mesmo período, segundo o Banco de Moçambique, a actividade seguradora no país movimentou prémios de 18 502 milhões de meticais (268 milhões de euros) no ramo Não Vida e quase 3 339 milhões de meticais (48,3 milhões de euros) no ramo Vida.
Em 2023, operavam em Moçambique 17 seguradoras, das quais 12 exploravam os ramos Não Vida, duas voltadas exclusivamente para o ramo Vida e três a operar em ambos os ramos em simultâneo.
O país contava ainda com três microsseguradoras, uma resseguradora, oito sociedades gestoras de fundos de pensões, 145 corretores de seguros, cinco corretores de resseguro e 31 agentes de sociedade comercial, segundo o relatório do Banco de Moçambique.
“Em termos nominais, até finais de 2023, o mercado segurador registou uma contração em cerca de 0,2 % em relação a igual período de 2022”, refere o documento, citado pela Lusa, precisando que a taxa de penetração de seguros na economia situou-se em 2,03%.