Presidente da Guiné-Bissau critica barreiras na CEDEAO

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, expressou a sua indignação perante as dificuldades burocráticas enfrentadas pelos cidadãos ao atravessar as fronteiras entre países africanos vizinhos, nomeadamente a Gâmbia e o Senegal. Embaló, que discursava no encerramento da Comissão Mista Guiné-Bissau/Gâmbia, criticou a exigência de "salvo-conduto" para a entrada nestes países, considerando-a inaceitável dentro do espaço…
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O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, condenou as burocracias que dificultam a livre circulação entre países da CEDEAO, como Gâmbia e Senegal, durante a Comissão Mista em Bissau.
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O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, expressou a sua indignação perante as dificuldades burocráticas enfrentadas pelos cidadãos ao atravessar as fronteiras entre países africanos vizinhos, nomeadamente a Gâmbia e o Senegal.

Embaló, que discursava no encerramento da Comissão Mista Guiné-Bissau/Gâmbia, criticou a exigência de “salvo-conduto” para a entrada nestes países, considerando-a inaceitável dentro do espaço da CEDEAO (Comunidade Económica de Estados da África Ocidental).

Durante o evento, que ocorreu em Bissau ao longo de dois dias, foram assinados 10 acordos e memorandos de entendimento abrangendo áreas como defesa, segurança, ensino superior, pesquisa científica, comunicação social, desporto, cultura, turismo, investimento privado e alfândegas. Embaló destacou o compromisso em eliminar as barreiras à circulação de pessoas e bens entre os dois países e anunciou planos para a construção de uma estrada ligando a Guiné-Bissau ao Senegal, prevista para iniciar em setembro.

O Presidente enfatizou que a cooperação estabelecida com a Gâmbia será ampliada para incluir o Senegal e a Guiné-Conacri, visando fortalecer os laços regionais e facilitar a mobilidade transfronteiriça. A próxima Comissão Mista está agendada para acontecer entre a Guiné-Bissau e Marrocos, ainda sem data definida.

Este encontro marca a primeira reunião oficial entre os dois países em 16 anos, sinalizando um renovado esforço para impulsionar a cooperação bilateral e regional na África Ocidental.

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