Presidente de Portugal defende adesão das Ilhas Maurícias à CPLP

O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu a adesão das Ilhas Maurícias à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), durante a sessão de encerramento do EurAfrican Forum. "Sim, absolutamente", respondeu Marcelo Rebelo de Sousa quando questionado pela moderadora sobre a possibilidade das Ilhas Maurícias se tornarem membros plenos da CPLP.…
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Marcelo Rebelo de Sousa apoiou no EurAfrican Forum, a integração das Ilhas Maurícias na CPLP, destacando o reforço cultural e estratégico da comunidade lusófona.
Líderes

O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu a adesão das Ilhas Maurícias à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), durante a sessão de encerramento do EurAfrican Forum.

“Sim, absolutamente”, respondeu Marcelo Rebelo de Sousa quando questionado pela moderadora sobre a possibilidade das Ilhas Maurícias se tornarem membros plenos da CPLP. Esta declaração ocorreu no Diálogo Presidencial mantido com o Presidente das Ilhas Maurícias, Prithvirajsing Roopun.

O chefe de Estado português sublinhou a crescente importância da CPLP, mencionando o aumento anual do número de observadores, incluindo grandes potências de vários continentes, como a Ásia. Marcelo Rebelo de Sousa destacou ainda a relevância de Angola e Moçambique no contexto regional das Ilhas Maurícias.

Prithvirajsing Roopun, por sua vez, não respondeu diretamente à questão sobre a evolução para adesão plena à CPLP, mas enfatizou a importância de encorajar os estudantes mauricianos a aprenderem português, com o apoio da CPLP. Roopun acrescentou que essa proximidade pode fortalecer as relações com Moçambique, o país lusófono mais próximo das Ilhas Maurícias.

A CPLP, atualmente com 34 observadores associados entre países e organizações, aprovou recentemente a candidatura do Paraguai na sua 14.ª conferência de chefes de Estado e de Governo. Nesta conferência, foi aprovado um novo regulamento para observadores associados, exigindo um papel mais ativo em termos de cooperação.

Criada em 2005, a categoria de observador associado e de observador consultivo da CPLP permite o ingresso de Estados ou regiões lusófonas de países terceiros. Os Estados interessados em adquirir este estatuto devem partilhar os princípios orientadores da CPLP, como a promoção de práticas democráticas, boa governação e respeito pelos direitos humanos, além de alinharem os seus objetivos com os da organização.

Atualmente, a CPLP é composta por nove Estados-Membros: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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