Primeiro-ministro moçambicano nomeado ministro da Economia e Finanças

O cargo de ministro da Economia e Finanças passa, agora, a ser ocupado pelo actual Primeiro-ministro, Adriano Maleiane, que acumula as duas pastas. Max Tonela foi exonerado, Quinta-feira, 08, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi. Lembre-se que Adriano Maleiane foi ministro da Economia e Finanças, entre os anos 2015 e 2022, cargo do qual foi…
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Max Tonela foi exonerado do cargo de ministro da Economia e Finanças Quinta-feira, 08, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.
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O cargo de ministro da Economia e Finanças passa, agora, a ser ocupado pelo actual Primeiro-ministro, Adriano Maleiane, que acumula as duas pastas. Max Tonela foi exonerado, Quinta-feira, 08, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.

Lembre-se que Adriano Maleiane foi ministro da Economia e Finanças, entre os anos 2015 e 2022, cargo do qual foi exonerado para depois ser nomeado Primeiro-ministro.

O nomeado foi um dos ministros que desenhou a Tabela Salarial Única (TSU), que foi implementada por Max Tonela, um instrumento que criou satisfação para alguns, pela melhoria ou pela duplicação dos salários mínimos na Função Pública e repúdios para muitos grupos na sociedade, como dos professores, profissionais da saúde, juízes e outros, devido a problemas de enquadramentos dos níveis, o não pagamento de horas de trabalho extraordinárias, entre outros problemas.

Max Tonela e Adriano Maleiane fizeram ainda parte do Governo responsável pela transformação da dívida da Ematum – “não declarada ao Estado moçambicano”- em dívida soberana, bem como pelo perdão de parte das dívidas da ProÍndicos e MAM, também “não declaradas”, em acordos extrajudiciais.

Foi ainda no Governo de ambos, que Moçambique venceu, em Londres, um processo judicial contra a Privinvest, no mesmo caso das “dívidas não declaradas” e terá de receber uma indemnização de cerca de 2 mil milhões de dólares pelas perdas que sofreu devido às garantias soberanas emitidas pelo antigo Ministro das Finanças, Manuel Chang, a favor das empresas ProÍndicus, Ematum e MAM.

*Rodrigo Oliveira

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