Primeiro-ministro português visita Angola em Julho deste ano

O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, visita Angola em Julho deste ano, no quadro da Feira Internacional de Luanda (FILDA), anunciou a instantes o embaixador de Portugal em Angola, Francisco Alegre Duarte, numa mensagem dirigida aos participantes da segunda conferência Doing Business Angola 2024. Na mensagem projectada no evento organizado conjuntamente pelo Jornal Económico e…
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O anúncio foi feito hoje pelo embaixador de Portugal em Angola, Francisco Duarte, na conferência Doing Business Angola 2024, organizada em Lisboa pela Forbes África Lusófona e o Jornal Económico.
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O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, visita Angola em Julho deste ano, no quadro da Feira Internacional de Luanda (FILDA), anunciou a instantes o embaixador de Portugal em Angola, Francisco Alegre Duarte, numa mensagem dirigida aos participantes da segunda conferência Doing Business Angola 2024.

Na mensagem projectada no evento organizado conjuntamente pelo Jornal Económico e a Forbes África Lusófona, Francisco Alegre Duarte confirmou igualmente a visita do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, já na próxima semana.

“Eu acredito que estas visitas darão um impulso reforçado a uma relação que já é muito boa no plano político, mas que pode ir mais além ainda, em termos económicos. Vamos trabalhar para isso”, frisou.

O embaixador de Portugal em Angola garantiu ainda existirem aquilo que chamou de “instrumentos poderosos”, como uma linha de financiamento, uma língua comum e “um quadro político ou institucional marcado com uma relação madura, como se observou nas celebrações conjuntas dos 50 anos do 25 de Abril”.

Por outro lado, o diplomata avançou que as exportações de bens e serviços de empresas portuguesas em Angola ultrapassaram, em 2023, os 2 mil milhões de euros. Notou ainda que, actualmente, 1 250 empresas portuguesas e luso-angolanas operam em Angola.

“Essas empresas têm uma percepção muito forte, por exemplo, no sector da construção civil, mas também noutros sectores e criam dezenas de milhares de empregos directos e indirectos”, sublinhou, acrescentando que as mesmas têm enfrentado alguns desafios, nomeadamente a previsibilidade nos pagamentos, segurança jurídica, estabilidade cambial e acesso às divisas.

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