Procuradores e diretores de Polícia da CPLP unem esforços contra o tráfico de drogas

Os procuradores e directores de Polícia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), reunidos desde Segunda-feira, em Maputo, Moçambique, buscam estratégias e mecanismos comuns para prevenir e combater o tráfico de drogas, que consideram ser "um desafio para toda a comunidade". A reunião dos procuradores-gerais e directores de polícia e serviços de investigação criminal…
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Num um encontro que decorre em Maputo, procuradores e directores de Polícias da CPLP discutem a necessidade de cooperação para fortalecer o combate a um flagelo que dizem afectar o bloco lusófono.
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Os procuradores e directores de Polícia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), reunidos desde Segunda-feira, em Maputo, Moçambique, buscam estratégias e mecanismos comuns para prevenir e combater o tráfico de drogas, que consideram ser “um desafio para toda a comunidade”.

A reunião dos procuradores-gerais e directores de polícia e serviços de investigação criminal da CPLP, que decorre até Quarta-feira, 07 de Fevereiro, sob o lema “Fortalecendo o Judiciário no Combate à Droga”, acontece no âmbito do reforço da cooperação na prevenção e combate à criminalidade organizada e transnacional, terrorismo, tráfico de drogas, branqueamento de capitais e corrupção na comunidade.

No evento, apoiado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, que servirá para identificar mecanismos comuns de combate a este problema, participa também uma delegação do Quénia.

Kelve Nobre de Carvalho, procurador-geral de São Tomé e Príncipe, destacou a importância do tema escolhido pela Procuradoria-Geral de Moçambique, afirmando que o flagelo do tráfico de drogas é uma preocupação compartilhada por todos os membros da CPLP.

De acordo com a Lusa, na abertura da reunião, o primeiro-ministro de Moçambique, Adriano Afonso Maleiane, mostrou-se expectante de que sejam identificadas e propostas acções concretas para melhorar a troca de informações e combater a criminalidade, enfatizando a nocividade do fenómeno para a segurança dos países-membros do bloco lusófono.

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