Produtores moçambicanos de bebidas não-alcoólicas unem-se para impulsionar produção local e reduzir dependência de importações

O sector moçambicano de bebidas não-alcoólicas deu esta Quinta-feira, em Maputo, um passo estratégico com a criação da Associação de Produtores de Bebidas Não Alcoólicas (Aprobena), entidade que pretende fortalecer a produção nacional, promover o emprego digno e reduzir a dependência de produtos importados. “Estamos conscientes do nosso papel de investir na indústria, gerar emprego…
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A formalização da Associação de Produtores de Bebidas Não Alcoólicas (Aprobena), nesta Quarta-feira, marca um novo capítulo na indústria do país, que pretende reduzir a dependência externa e fortalecer a produção nacional com base em inovação e sustentabilidade.
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O sector moçambicano de bebidas não-alcoólicas deu esta Quinta-feira, em Maputo, um passo estratégico com a criação da Associação de Produtores de Bebidas Não Alcoólicas (Aprobena), entidade que pretende fortalecer a produção nacional, promover o emprego digno e reduzir a dependência de produtos importados.

“Estamos conscientes do nosso papel de investir na indústria, gerar emprego digno para os jovens, respeitar as normas ambientais e impulsionar a produção local, reduzindo a dependência de importações”, afirmou Neyde Pires, presidente da Aprobena, durante a cerimónia de lançamento.

A nova associação nasce com a ambição de unir esforços e consolidar a voz do sector, promovendo boas práticas industriais, a inovação tecnológica e a garantia da qualidade e segurança alimentar dos produtos nacionais. “Queremos ser parte activa da construção de uma economia diversificada, sustentável e inclusiva”, acrescentou Pires, sublinhando a importância do diálogo com o Estado e as instituições financeiras para estimular o investimento produtivo.

Por seu turno, a secretária de Estado da Indústria e Comércio, Cláudia Páunde, destacou o contributo do sector para a economia moçambicana, ao “gerar milhares de postos de trabalho, directos e indirectos”, e ao “contribuir de forma significativa para a arrecadação de receitas fiscais, para a promoção da indústria nacional e para a redução da dependência de importações”.

“Unidos, os produtores terão uma voz mais forte, capaz de dialogar com as instituições do Estado, com os parceiros sociais e com os consumidores”, afirmou a governante, reforçando o compromisso do Executivo em apoiar iniciativas empresariais que impulsionem o desenvolvimento económico e social.

A criação da Aprobena representa, assim, um marco na organização industrial de Moçambique, posicionando o sector das bebidas não alcoólicas como um importante motor de diversificação económica e de inovação industrial no país.

 

*Com Lusa

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