Professores pedem formação e tecnologia para escolas comunitárias luso-americanas

Os professores das escolas comunitárias de português nos Estados Unidos da América precisam de mais formação, apoio e tecnologia para aumentar o interesse das crianças na aprendizagem da língua, disseram responsáveis num painel sobre o ensino.  “Gostava de ver mais formação adequada para o ensino de português nos Estados Unidos, não é ensino do português…
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Professores das escolas comunitárias de português nos Estados Unidos precisam de mais formação, apoio e tecnologia para aumentar o interesse das crianças na aprendizagem da língua.
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Os professores das escolas comunitárias de português nos Estados Unidos da América precisam de mais formação, apoio e tecnologia para aumentar o interesse das crianças na aprendizagem da língua, disseram responsáveis num painel sobre o ensino. 

“Gostava de ver mais formação adequada para o ensino de português nos Estados Unidos, não é ensino do português em Portugal”, afirmou Leslie Ribeiro Vicente, directora da escola Discovery Language Academy, em New Bedford, Massachusetts. 

A responsável defendeu a necessidade de os manuais terem de ser feitos para alunos que querem aprender, mas não falem necessariamente português, referindo que muitos dos lusodescendentes estão a ser criados “por pais que falam pouco da língua”, daí os manuais usados para os ensinar terem de refletir essa diferença.

“Há uma necessidade de actualizar os manuais. Têm de ser feitos para a nossa comunidade. Não são os mesmos alunos da França e da Inglaterra, as culturas são diferentes”, frisou. 

A directora falava durante um painel da iniciativa “As Nossas Vozes”, que decorreu a 13 de Maio e é fruto de uma parceria do Conselho de Liderança Luso-Americano (PALCUS), com o Instituto Português Além-Fronteiras, da Universidade Estadual da Califórnia, em Fresno. 

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