Projecto lançado pelo Governo da Guiné-Bissau e o BAD vai gerar mais de 1000 empregos directos

Um total de 1.500 empregos directos serão criados para jovens e mulheres na Guine Bissau, através do lançamento de um projecto criado pelo Governo da Guiné Bissau em parceria com o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), anunciou o ministro da Agricultura guineense, Marciano Barbeiro. Enquadrada no âmbito do projecto de apoio à autonomização e inclusão…
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Enquadrada no âmbito do projecto de apoio à autonomização e inclusão das mulheres e jovens nas fileiras de caju, frutas e legumes, iniciativa é financiada pelo BAD com 1,5 milhões de euros.
Economia

Um total de 1.500 empregos directos serão criados para jovens e mulheres na Guine Bissau, através do lançamento de um projecto criado pelo Governo da Guiné Bissau em parceria com o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), anunciou o ministro da Agricultura guineense, Marciano Barbeiro.

Enquadrada no âmbito do projecto de apoio à autonomização e inclusão das mulheres e jovens nas fileiras de caju, frutas e legumes, a iniciativa é financiada pelo BAD em cerca de mil milhões de francos CFA (cerca de 1,5 milhões de euros).

O projecto destina-se a apoiar as mulheres e jovens das regiões de Cacheu e Oio, no Norte, Biombo, Nordeste e em Bissau, conforme uma descrição da Lusa.

Para Marciano Barbeiro, que falava recentemente durante o lançamento do projecto, a iniciativa visa reforçar a capacidade de acesso ao financiamento, infra-estruturas, equipamentos de transformação e mercados.

Com duração de cinco anos, o projecto “representa um importante passo” na implementação das políticas públicas do Governo visando alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030.

Por outro lado, Marciano Barbeiro referiu que  o projecto pretende relançar as cooperativas agrícolas e gerar empregos para mulheres e jovens.

Entre as especificidades do projecto, o mesmo vai potenciar a profissionalização de 100 cooperativas de mulheres em micro e pequenas empresas, vai dar formação a 300 rapazes e meninas, vai formar cinco especialistas nacionais no domínio do caju (principal produto agrícola e de exportação do país), dez técnicos especializados no processamento de produtos agrícolas, criar duas unidades de processamento de caju e ainda construir oito armazéns de secagem de produtos.

Uma linha de crédito de cerca de 1,1 milhões de euros estará também disponível para os agricultores das quatro localidades.

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