Projectos ecoturísticos da ANAGERO avaliados em mais de 120 milhões USD

A Agência Nacional para a Região do Okavango (ANAGERO) tem sete memorandos assinados para implementação de projectos ecoturísticos avaliados em mais de 120 milhões de dólares, avançou na última Sexta-feira, 09, em Luanda, o seu Presidente do Conselho de Administração, Rui Lisboa. “ANAGERO trabalha essencialmente na promoção e atracção de investidores para região. Por isso,…
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Agência Nacional para a Região do Okavango acaba de lançar a 1ª Edição do Raid Okavango, em que pretende envolver cerca de 150 turistas, com a oferta de três pacotes turísticos.
Economia Life

A Agência Nacional para a Região do Okavango (ANAGERO) tem sete memorandos assinados para implementação de projectos ecoturísticos avaliados em mais de 120 milhões de dólares, avançou na última Sexta-feira, 09, em Luanda, o seu Presidente do Conselho de Administração, Rui Lisboa.

“ANAGERO trabalha essencialmente na promoção e atracção de investidores para região. Por isso, realizamos de 17 a 21 de Janeiro o 1° Fórum de Investidores para Região Angolana do Okavango. Temos sete memorandos assinados para implementação de projectos ecoturísticos avaliados em mais de 120 milhões de dólares e esperamos que, de facto, nos próximos tempos, possamos ter condições melhores para acomodar os nossos turistas”, revelou o gestor à imprensa, a margem do lançamento oficial da 1ª Edição do Raid Okavango.

A região angolana do Okavango, segundo Rui Lisboa, representa, sem desprimor de outras regiões, o maior potencial ecoturístico. “Por isso, estamos aqui para realizar o primeiro ‘Raid Okavango’, de 20 a 26 de Setembro, para proporcionar uma oportunidade a todos os turistas nacionais e estrageiros de conhecerem, disfrutarem e valorizarem toda nossa riqueza natural, cultural, histórica e a hospitalidade característica do povo que habita àquela região angolana, que representa o berço do Okavango”, justificou.

Para esta aventura ecoturística a ANAGERO perspectiva acomodar 150 turistas, com a oferta de três pacotes específicos para que cada interessado possa escolher. “Temos aqueles turistas que são basicamente autónomos, têm as suas viaturas e todo o material de campismo, e temos outros turistas que, infelizmente, carecem de todo este material de campismo e a organização vai poder proporcionar todo esse material”, garantiu Rui Lisboa, precisando que os pacotes turísticos variam entre 120 mil kwanzas (cerca de 135 dólares) a 300 mil kwanzas (335 dólares)”.

Sobre as condições oferecidas, o PCA explicou que a região angolana do Okavango ainda não tem alojamentos adequados em todas as áreas de interesse turístico e que, por isso, optaram pelo turismo de aventura em que o turista é portador dos seus meios para acomodar-se.

De acordo com o responsável da ANAGERO, para resolver a questão dos acessos, foram também aprovados diversos projectos estruturais como a reabilitação e construção de quatro postos fronteiriços como, designadamente do Dirico, Mucusso, Buabuata e o Bico de Angola, todos localizados na província do Cuando-Cubango. “Também já foram consignadas diversas obras para reabilitação das estradas, principalmente da via que liga Menongue a Catito. Então, pensamos que, de facto, todos esses projectos vão possibilitar que um número maior de turistas possam então disfrutar dos recursos turísticos da região”, perspectivou.

Ao discursar no acto de lançamento da “1ª Edição do Raid Okavango”, o ministro do Turismo, Márcio Daniel, destacou que a região do Okavango alberga um dos maiores santuários da vida selvagem e que o se pretende é apresentar as potencialidades turísticas daquela zona, através de actividades que promovam o contacto directo, explorando o espírito de aventura “que só o Raid proporciona”.

“Nesta que será a primeira edição, ousamos criar um roteiro que vai permitir os participantes uma imersão por algumas das mais belas e inexplorada paisagem do nosso país, desde a província do Huambo até ao Cuando Cubango, na zona do bico de Angola”, enfatizou.

*Napiri Lufánia

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