O Director Geral da Puma Energy Moçambique, Danilo Correia, apontou para necessidade investimento colectivo para o aumento dos oleodutos existentes e desenvolvimento de novas rotas como resposta aos congestionamentos específicos que estão relacionados com infra-estruturas portuárias, rodoviárias, ferroviárias e de oleodutos no continente, com indica a nota a que FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso.
O movimento acontece numa altura em que Moçambique situou-se em 1,8 milhões de toneladas, prevendo-se que aumente para 2,9 milhões de toneladas até 2040. Um país que é também um corredor de abastecimento importante para os mercados interiores, do Zimbabué, Malawi, Zâmbia, Botswana e RDC.
Assim, há uma necessidade crescente de energia em toda a África Subsariana que tem de ser satisfeita agora, hoje, com uma mistura energética sustentável que equilibre transição, acesso e segurança.
Uma necessidade que se mantém, já que devido à escassez de oleodutos, as estradas são o principal meio de transporte, canal pelo qual passam 83% da demanda de combustível da África Subsariana, contribuindo para o aumento das emissões e da poluição do ar.
Adicionalmente, há o potencial para optimizar as cadeias de abastecimento através de melhorias tecnológicas e logísticas, que são importantes para satisfazer as crescentes exigências energéticas que deverão aumentar em 49,7 milhões de toneladas entre 2023 e 2040.





