Reajuste salarial leva professores a paralisarem aulas em Cabo Verde

O Sindicato Cabo-verdiano dos Professores (Sindep) marcou para o dia 15 de Maio uma nova greve de sete dias para reivindicar o reajuste salarial e o pagamento de subsídios relacionados com a carga horária, em dívida desde 2018. Assim, depois de Angola, onde se registou uma greve geral, são os trabalhadores cabo-verdianos que cruzam os…
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Ministro da Educação de Cabo Verde diz estar tudo a ser feito para a definição de um salário de 89 mil escudos, cerca de 870 dólares para os professores até o fim do ano.
Economia

O Sindicato Cabo-verdiano dos Professores (Sindep) marcou para o dia 15 de Maio uma nova greve de sete dias para reivindicar o reajuste salarial e o pagamento de subsídios relacionados com a carga horária, em dívida desde 2018.

Assim, depois de Angola, onde se registou uma greve geral, são os trabalhadores cabo-verdianos que cruzam os prazos. Os motivos da paralisação de uma semana em Cabo Verde, são “reajuste salarial e pagamento dos subsídios pela não redução de carga horária”, como disse o presidente do Sindep, Jorge Cardoso.

A paralisação tem início no dia 15 de Maio, vai portanto, coincidir com as provas gerais internas do 12.º ano, entre os dias 15 e 17 e entre 21 e 24 do mês em questão, como chegou a noticiar a VOA.

O ministro da Educação, Amadeu da Cruz, disse estar tudo a ser feito para a definição de um salário para os professores de 89 mil escudos, cerca de 870 dólares , em vez dos 95 mil escudos, cerca de 930 dólares propostos pelos sindicatos, até ao final deste ano.

O ministro disse ainda que todos os professores que adquiriram o grau de licenciatura já foram requalificados, uma das exigências do sindicato, e que o Ministério da Educação tem vindo a fazer de tudo para cumprir as promessas feitas aos docentes.

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