Receitas das contribuições sociais angolanas crescem para 630,2 milhões de euros em 2024.

As receitas das contribuições sociais em Angola registaram um crescimento de 309% nos últimos sete anos, avançou, em Luanda, o presidente do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), Anselmo Monteiro. Segundo o responsável, as receitas passaram de 165 mil milhões de kwanzas (153,8 milhões de euros), em 2017, para 676 mil milhões de kwanzas (630,2…
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Presidente do Instituto Nacional de Segurança Social explica que a despesa também cresceu “por conta das prestações” que foram aumentando ao longo destes anos, passando de 133,3 milhões de euros e para cerca de 400 milhões de euros.
Economia

As receitas das contribuições sociais em Angola registaram um crescimento de 309% nos últimos sete anos, avançou, em Luanda, o presidente do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), Anselmo Monteiro.

Segundo o responsável, as receitas passaram de 165 mil milhões de kwanzas (153,8 milhões de euros), em 2017, para 676 mil milhões de kwanzas (630,2 milhões de euros), em 2024.

Anselmo Monteiro, que apresentou os resultados dos últimos sete anos, salientou ainda que os resultados alcançados são fruto do exercício da cobrança coerciva à dívida e também da implementação da folha eletrónica, que permitiu um maior controlo das receitas.

O presidente do INSS realçou que a despesa também cresceu “por conta das prestações” que foram aumentando ao longo destes anos, passando de 143 mil milhões de kwanzas (133,3 milhões de euros) e para 429 mil milhões de kwanzas (cerca de 400 milhões de euros).

“Os resultados operacionais, aqui também temos um crescimento bastante mais, 3.220% face a 2017, saímos com 6.260 mil milhões de kwanzas (5,7 milhões de euros) e hoje temos 207.805 mil milhões [de kwanzas] (193,7 milhões de euros)”, destacou, citado pela Lusa.

Relativamente à evolução do número de contribuintes segurados e pensionistas, em 2017 havia na base 150 mil, passando, em 2024, para mais de 259 mil, tendo atingido já este ano mais de 270 mil.

“Há aqui um aumento de contribuintes na ordem de 90% e em termos absolutos 128.437”, frisou, acrescentando que houve igualmente a evolução dos segurados, saindo de 2017 com 1,6 milhões para atingir 3,1 milhões, em 2025, um crescimento na ordem dos 92% e uma variação absoluta de 1,5 milhões de segurados, com os homens a liderarem (69%).

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