Reconduzido, PM da Guiné-Bissau diz estar ‘motivado’ para continuar a mudar o país

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, afirmou nesta Segunda-feira, 16, estar comprometido em continuar a trabalhar para mudar o país, numa mensagem divulgada após o chefe de Estado ter dissolvido o parlamento e decretado a sua recondução no cargo. “O compromisso é de continuar a trabalhar arduamente para transformar o país, resolver os problemas…
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Umaro Embaló, dissolveu nesta Segunda-feira o Parlamento e marcou eleições para 18 de Dezembro. Primeiro-ministro reconduzido diz-se pronto para continuar a missão de transformar o país.
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O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, afirmou nesta Segunda-feira, 16, estar comprometido em continuar a trabalhar para mudar o país, numa mensagem divulgada após o chefe de Estado ter dissolvido o parlamento e decretado a sua recondução no cargo.

“O compromisso é de continuar a trabalhar arduamente para transformar o país, resolver os problemas estruturais que existem e com foco na melhoria de condições de vida dos guineenses”, refere Nuno Gomes Nabiam, numa curta mensagem divulgada na rede social Facebook.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, decretou hoje a dissolução do parlamento e marcou as eleições legislativas para 18 de Dezembro.

O decreto presidencial justifica a decisão de dissolução do parlamento com o facto de a Assembleia Nacional Popular “recusar de forma sistemática o controlo das suas contas pelo Tribunal de Contas” e por “defender e proteger, sob a capa da imunidade parlamentar deputados fortemente indiciados pela prática de crimes de corrupção, administração danosa e peculato”.

“Situações que tornam praticamente insustentável o normal relacionamento institucional entre órgãos de soberania e que, por conseguinte, constituem uma grave crise política”, refere-se no decreto, citado pela Lusa.

Após a dissolução do parlamento, o chefe de Estado divulgou um outro decreto, a que a FORBES ÁFRICA LUSOFONA teve acesso, que reconduz no cargo o primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam e o vice-primeiro-ministro, Soares Sambú.

Numa mensagem à Nação, o chefe de Estado afirmou que decidiu dissolver o parlamento e voltar a dar a voz aos guineenses porque os deputados estavam a transformar a Assembleia Nacional Popular num “espaço de guerrilha” e “conspiração”.

Com Lusa

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