Remessas de emigrantes enviadas para Cabo Verde atingem recorde em 2024

As remessas dos emigrantes para Cabo Verde atingiram um recorde de 30,6 mil milhões de escudos (278 milhões de euros) em 2024, indicam dados, no Dia Internacional das Remessas Familiares. Os emigrantes cabo-verdianos em Portugal contribuíram com a maior parcela (32%), quase um terço, seguindo-se a emigração nos Estados Unidos (29%) e em França (19%),…
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Os emigrantes cabo-verdianos em Portugal contribuíram com a maior parcela (32%), quase um terço, seguindo-se a emigração nos Estados Unidos (29%) e em França (19%), de acordo com a informação divulgada pelo banco central do arquipélago. 
Economia

As remessas dos emigrantes para Cabo Verde atingiram um recorde de 30,6 mil milhões de escudos (278 milhões de euros) em 2024, indicam dados, no Dia Internacional das Remessas Familiares.

Os emigrantes cabo-verdianos em Portugal contribuíram com a maior parcela (32%), quase um terço, seguindo-se a emigração nos Estados Unidos (29%) e em França (19%), de acordo com a informação divulgada pelo banco central do arquipélago.

As remessas em divisas enviadas a partir destes três países equivalem a 80% do total, num pódio semelhante ao de anos anteriores, salvo quando Portugal e EUA se permutam entre o primeiro e segundo lugar.

Os dados do Banco de Cabo Verde (BCV), recolhidos junto dos bancos comerciais, mostram que, embora o fluxo tenha sido constante ao longo de 2024 – nunca inferior a dois mil milhões de escudos (18 milhões de euros) por mês – registou picos em Julho e Dezembro.

Em dezembro, as remessas em divisas chegaram ao máximo mensal de 3,2 mil milhões de escudos (29 milhões de euros).

O crescimento das remessas em divisas tem sido constante, de ano para ano, e o valor recorde de 2024 representa mais do dobro do valor de há 10 anos, em 2014.

Os quadros estatísticos do BCV, diz a Lusa, mostram também para onde vão as remessas em divisas, com a ilha de Santiago a concentrar mais de metade (53%) do valor recebido. Seguem-se São Vicente (16%) e Fogo (11%).

Brava e Maio, as ilhas menos povoadas (cerca de 5.000 pessoas cada), são também as que menos recebem (menos de 3%).

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