As remessas em divisas dos emigrantes cabo-verdianos desceram 4,3% em 2023 face ao ano anterior, de acordo com dados do Banco de Cabo Verde (BCV).
Ainda assim, o valor de remessas 28,6 mil milhões de escudos (260 milhões de euros) é o segundo mais alto dos últimos nove anos, só superado pelo pico atingido em 2022.
As divisas são uma parte das remessas de emigrantes, que inclui ainda outra componente em bens enviados para o arquipélago, mas que não passa pelas contas do banco central.
De uma forma geral, diz a Lusa, as remessas contribuem para o produto interno bruto (PIB) e servem como fonte de rendimento para as famílias beneficiárias.
De acordo com as tabelas do BCV, a quantidade de dinheiro em moeda estrangeira que os emigrantes enviaram de volta para o país de origem, Cabo Verde, rondou o mesmo valor entre 2015 e 2019 e, depois, disparou durante o período da pandemia de covid-19.