Reserva estratégica alimentar em Angola com ‘stock’ acima de 200 mil toneladas

O coordenador da Reserva Estratégica Alimentar (REA) em Angola, Eduardo Machado, garantiu recentemente que já têm um 'stock' acima das 200 mil toneladas, afirmando já ter esgotado a capacidade de 'stockagem'. "Já esgotamos a capacidade de 'stockagem' dos entrepostos, nomeadamente de Luanda e Benguela, e já contamos com armazéns da Zona Económica Especial, porque temos um…
ebenhack/AP
Reserva Estratégica Alimentar tem um 'stock' acima das 200 mil toneladas de produtos da cesta básica, entre açúcar, milho, arroz, frango e outros bens, quantidades que compreendem dois trimestres.
Economia

O coordenador da Reserva Estratégica Alimentar (REA) em Angola, Eduardo Machado, garantiu recentemente que já têm um ‘stock’ acima das 200 mil toneladas, afirmando já ter esgotado a capacidade de ‘stockagem’.

“Já esgotamos a capacidade de ‘stockagem’ dos entrepostos, nomeadamente de Luanda e Benguela, e já contamos com armazéns da Zona Económica Especial, porque temos um ‘stock’ acima das 200 mil toneladas”, disse, durante a segunda edição do Café CIPRA (Centro de Imprensa da Presidência da República de Angola), realizado nesta sexta-feira, em Luanda.

Segundo o responsável, a REA conta actualmente com cerca de 70.000 toneladas de arroz, cerca de 88.000 toneladas de milho, cerca de 6.000 toneladas de soja, 3.700 toneladas de frango e cerca de 80.000 toneladas de açúcar.

A REA, cuja operacionalização a cargo do grupo privado Carrinho teve início em 21 de Dezembro de 2021, é uma iniciativa do Governo angolano para influenciar a baixa de preços dos produtos alimentares essenciais.

Eduardo Machado, um dos oradores a segunda edição do Café CIPRA, fez saber que o REA prevê cadastrar, entre Agosto e Setembro próximo, cerca de 52.000 famílias e um número ainda não identificado de agricultores comerciais.

O cadastro, salientou o responsável, visa o fornecimento de ‘kits’ de apoio agrícola, que incluem fertilizantes, sementes, pesticidas e pulverizadores, “visando a melhoria do processo produtivo e aumento das culturas”.

Negociar a compra futura, “em condições competitivas”, de todo o excedente da produção familiar e comercial fomentada no âmbito do programa da REA constitui igualmente o fundamento do cadastro, como referiu o coordenador da reserva angolana.

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