São Tomé e Príncipe discutiu com o Banco Mundial problema energético

São Tomé e Príncipe reúne-se há dias, em Washington, com o Banco Mundial (BM) para avaliar formas de "resolver definitivamente o problema do sector energético". Sobre o tema, o ministro do Estado e da Economia e Finanças são-tomense, Gareth Guadalupe, referiu que a transição energética não é apenas uma questão de sustentabilidade ambiental para São…
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Segundo o ministro do Estado e da Economia e Finanças são-tomense, Gareth Guadalupe a transição energética não é apenas uma questão de sustentabilidade ambiental, mas de sustentabilidade financeira também.
Economia

São Tomé e Príncipe reúne-se há dias, em Washington, com o Banco Mundial (BM) para avaliar formas de “resolver definitivamente o problema do sector energético”.

Sobre o tema, o ministro do Estado e da Economia e Finanças são-tomense, Gareth Guadalupe, referiu que a transição energética não é apenas uma questão de sustentabilidade ambiental para São Tomé e Príncipe, mas igualmente de sustentabilidade financeira.

“Porque a importação dos combustíveis fósseis leva-nos grande parte das nossas divisas e leva-nos também grande parte das nossas poupanças. Se é que podemos falar em poupanças. Mas cria-nos muitos constrangimentos que nos impedem depois de ter recursos para fazer outros investimentos importantes”, explicou o governante, citado pela agência de notícias portuguesa.

Segundo a Lusa, além da questão energética, São Tomé e Príncipe mantém com o BM o Programa de “Famílias Vulneráveis”. Contudo, o Governo quer agora elevar esse programa, tornando-o mais autossustentável, através da promoção do autoemprego.

“Queremos evoluir para o autoemprego. Mas o autoemprego onde? No sector turístico e no sector de transformação agrícola. E quando falamos do sector de transformação agrícola, falamos sobretudo do sector que traz mais-valia. Nós hoje já conseguimos ter uma cadeia de produção completa de transformação do cacau até ao chocolate. Queremos também evoluir para a baunilha, pimenta e mesmo as flores”, disse Gareth Guadalupe.

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