São Tomé e Príncipe atribuiu, no passado Sábado, pela primeira vez a carteira profissional aos jornalistas, e será obrigatória dentro de seis meses, para eliminar incompatibilidades e dignificar mais a profissão, disse o presidente da Comissão de Carteira Profissional de Jornalistas (CCPJ) são-tomense, Teotónio Menezes.
“É a primeira vez na história da Comunicação Social são-tomense que se atribui carteira profissional aos jornalistas […]. Para se exercer a profissão, nós temos que ter um documento que nos identifique como alguém preparado para o exercício dessa função”, disse
Teotónio Menezes explicou que, há um regulamento que define os critérios para atribuição da carteira, entre os quais, ter no mínimo o 12.º ano ou formações profissionais na área da comunicação social, ou experiência na profissão.
O grande desafio, segundo disse, prende-se com as situações de incompatibilidades que recai sobre grande parte de jornalistas e técnicos, que habitualmente exercem cumulativamente as funções de assessoria, em organismos públicos, privados e Organizações Não-Governamentais (ONG).
Teotónio Menezes, citado pela Lusa, sublinhou que quem estará nessa situação não poderá solicitar a emissão da carteira, pois não irá receber o documento, no entanto, terá que fazer uma opção, “ou trabalhar como assessor, principalmente em cargos políticos ou trabalhar como profissional” de imprensa.
O presidente da CCPJ referiu que o exercício do jornalismo em São Tomé e Príncipe não é incompatível com a militância política.





