“Se há algo que traz energia, é a mulher”, defende chairman da Sonangol

O presidende do conselho de administração da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, considerou, esta Quarta-feira, 20, à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, que o papel das mulheres na indústria petrolífera “é fundamental para o desenvolvimento do País”, destacando-as como a “origem” da energia. Para o gestor, “se há algo que traz energia, é a mulher”. À margem da…
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Em exclusivo à Forbes, PCA da maior empresa angolana, Sebastião Martins, deixa sua visão sobre o papel das mulheres na vida económica do País e dá nota positiva à participação no sector petrolífero.
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O presidende do conselho de administração da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, considerou, esta Quarta-feira, 20, à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, que o papel das mulheres na indústria petrolífera “é fundamental para o desenvolvimento do País”, destacando-as como a “origem” da energia. Para o gestor, “se há algo que traz energia, é a mulher”.

À margem da 1ª edição do Forbes Annual Summit 2024, o gestor apontou como “crucial”  o papel da mulher angolana na indústria petrolífera e de minas. Sebastião Martins disse ainda que o conceito ‘Energia Feminima’ “enquadra-se perfeitamente no sector”, já que, para o próprio, Oil and Gas tem a ver com a energia. “Elas [mulheres] têm estado a desempenhar cada vez mais um papel que se torna crucial para o nosso desenvolvimento”, assinalou o presidente da multinacional angolana.

Sobre as recorrentes discussões à volta da questão salarial e ascenção a cargos de destaque na indústria, Sebastião Martins foi peremptório em afirmar que é uma situação que já não se aplica, porque, em sua visão, a comptetência das senhoras já responde a essas dúvidas.  

“É uma situação que, hoje, começa a desaparecer, porque há uma atitude positiva do ponto de vista masculino e é a competência das senhoras que faz com que elas passem a ser um elemento fundamental e o ‘tema salário’ começa também a desaparecer em termos de diferença”, sublinhou.

Sebastião martins deu outros exemplo. Para o chairman da Sonangol, quando se encontra uma senhora num papel de liderança, ela tem exactamente o mesmo salário que um homem, quando desempenha a mesma tarefa.

“Agora, podemos é dizer que, em termos percentuais, há ainda um número reduzido de senhoras no sector de Oil and Gas, porque começou, do ponto de vista histórico, com uma maioria masculina. Mas quando elas estão em posições de liderança, e não só do ponto de vista profissional a desenvolver a  sua actividade, o desnível salarial não existe”, finalizou.

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