Secretário-geral da ONU defende fim da disparidade salarial entre géneros

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, defendeu este Sábado, 08, oportunidades iguais de trabalho digno, fim da disparidade salarial entre géneros, reforço de leis que buscam acabar com a violência contra mulheres e mais participação feminina na tomada de decisões, incluindo na construção da paz. Numa mensagem por ocasião do Dia…
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Numa mensagem por ocasião do Dia Internacional da Mulher, António Guterres apela oportunidades iguais de trabalho digno, reforço de leis que buscam acabar com a violência contra mulheres e mais participação feminina na tomada de decisões, incluindo na construção da paz.
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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, defendeu este Sábado, 08, oportunidades iguais de trabalho digno, fim da disparidade salarial entre géneros, reforço de leis que buscam acabar com a violência contra mulheres e mais participação feminina na tomada de decisões, incluindo na construção da paz.

Numa mensagem por ocasião do Dia Internacional da Mulher, António Guterres afirmou que sociedades igualitárias são mais prósperas e pacíficas, sublinhado que este 8 de Março deve inspirar acções para desbloquear o financiamento para que os países possam priorizar a igualdade de género.

O chefe das Nações Unidas defendeu oportunidades iguais de trabalho digno, fim da disparidade salarial entre géneros, reforço de leis que buscam acabar com a violência contra mulheres e mais participação feminina na tomada de decisões, incluindo na construção da paz.

António Guterres apelou ainda pela remoção dos obstáculos às mulheres e meninas nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

De acordo com o líder da ONU, o Pacto para o Futuro e o Pacto Digital Global, ambos aprovados em 2024, orientam para estas acções.

Guterres ressaltou que a garantia dos direitos femininos depende tanto do combate a males antigos, incluindo discriminação e desigualdade econômica, como do enfrentamento de novas ameaças.

“Isso inclui algoritmos tendenciosos, que estão abrindo novas arenas de assédio e de abuso nos espaços digitais, e aumento da misoginia”, disse Guterres, citado num comunicado publicado no website da ONU e consultado pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.

Acções pela igualdade dentro das Nações Unidas

Em comemoração antecipada, na sede da ONU, à véspera do Dia Internacional da Mulher, Guterres disse que desde 2020, a organização tem paridade de género entre os líderes seniores e representantes em outros países.

Além disso, o chefe das Nações Unidas destacou que a Iniciativa Spotlight, liderada pela ONU e pela União Europeia, já ajudou a manter mais um milhão de meninas na escola e a evitar que 21 milhões de mulheres fossem vítimas de violência.

Em 13 países cobertos pela iniciativa, a taxa de condenação por agressões baseadas no género  duplicou.

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