Transição energética, conectividade digital e agronegócio foram alguns dos temas em cima da mesa no 2º dia do Fórum de Investimento da África Lusófona, na ilha do Sal.
Vários representantes do setor privado apresentaram projetos de investimento e deram a conhecer os seus planos de expansão.
“É importante que os governos criem em condições para o investimento privado, procurando reduzir burocracias e simplificar processos”, disse Onório Manuel Diretor Executivo da MozPark.
Paulo Silva, Diretor Geral da Portucel Moçambique reconhece os muitos desafios de investir nos países lusófonos mas “também temos imensas oportunidades que temos de saber aproveitar e adaptarmo-nos à realidade local”. A empresa, subsidiária da The Navigator Company está a desenvolver um dos maiores projetos florestais integrados de produção de pasta de papel em África, na província da Zambézia.
Neste segundo dia foi também dado destaque às agências de promoção do investimento privado dos países lusófonos e aos incentivos criados para incentivar empresas a investir. “Estamos a implementar reformas importantes. Eliminámos a obrigatoriedade de estabelecer parcerias entre investidores externos e nacionais, reduzimos o limite mínimo para o investimento e aumentamos o prazo de implementação dos projetos”, anunciou Arlindo Rangel, presidente da AIPEX.
No geral é unânime a importância de criar plataformas e ferramentas que favoreçam e atraiam investimentos nos países lusófono sendo o turismo, as energias renováveis, as novas tecnologias e o agronegócio setores chave para as empresas.
O Fórum de Investimento da África Lusófona é promovido pela IFC- International Finance Group, com o objetivo de conectar empresas e instituições para incentivar o investimento nos países lusófonos.
Participam no evento cerca de 300 pessoas entre membros dos Governos dos PALOP, representantes de instituições públicas e setor privado.
