SNEBA diz-se apreensivo com supostos despedimentos de colaboradores no BCI

O Sindicato Nacional dos Empregados Bancários de Angola (SNEBA) avançou, há dias, que tem recebido informações de actos praticados pela direcção do Banco de Comércio e Indústria (BCI), que considera não obedecerem às normas de gestão. “É com apreensão e desagrado que a direcção do SNEBA vem vindo a receber informações que, se confirmadas, levam-nos…
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Sindicato Nacional dos Empregados Bancários de Angola repudia todas as acções psicológicas consubstanciadas na pressão e coação sobre os trabalhadores.
Economia

O Sindicato Nacional dos Empregados Bancários de Angola (SNEBA) avançou, há dias, que tem recebido informações de actos praticados pela direcção do Banco de Comércio e Indústria (BCI), que considera não obedecerem às normas de gestão.

“É com apreensão e desagrado que a direcção do SNEBA vem vindo a receber informações que, se confirmadas, levam-nos a concluir que os actos praticados pela administração do BCI são nulos e sem efeitos, por não obedecerem as normas e regras de gestão, em todos os seus aspectos técnicos”, lê-se num comunicado a que a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA teve acesso.

No documento, o SNEBA refere que, “na sequência das frequentes informações que dão conta de exonerações a chefias e despedimentos/dispensas de trabalhadores sem critérios aparentes”, solicitou um encontro com o PCE do BCI, para que, formalmente, seja informado da real situação.

Aos filiados do sindicato naquela instituição bancária é chamada a atenção no sentido de “não cederem a pressões nem a qualquer tipo de intimidações feitas à margem da lei e aconselha ainda aos mesmos, a declinarem qualquer comunicação verbal que eventualmente venham a receber da direcção da empresa, sem antes o SNEBA ter sido ouvido.

“O SNEBA alerta aos seus filiados a não tomarem qualquer decisão, ou assinarem qualquer documento, sem que obtenham cabal informação escrita e o devido aconselhamento para o efeito”, observa-se num dos oito pontos do comunicado.

Apela ainda aos colaboradores do BCI, “supostamente dispensados sem respaldo legal”, a continuarem a comparecer nos seus postos de trabalho, “ainda que por via de DRH ou com o uso aos instrumentos de controlo de pontualidade e assiduidade existentes na instituição”.

De recordar que o BCI é um dos activos abrangidos pelo PROPRIV – Programa de Privatizações do Estado angolano, estando neste momento a decorrer os trâmites para a finalização da sua alienação, na totalidade, à entidades privadas nacionais.

Pedro Mbinza

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