Sonangol e Eni avançam juntas em projecto de energia fotovoltaica em Angola

Uma central de energia fotovoltaica deve começar a ser construída, nos próximos dias, na província angolana do Namibe, num projecto que junta a petrolífera estatal do país, Sonangol, e a 'gigante' do sector energético italiana, Eni, que se espera que venha a entrar em funcionamento já no próximo ano. A empreitada será desenvolvida ao abrigo…
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Petrolífera Sonangol e a italiana Eni vão juntar forças no desenvolvimento de uma central eléctrica que deve reduzir os custos com gasóleo na produção de energia. Conclusão está prevista para 2022.
Economia

Uma central de energia fotovoltaica deve começar a ser construída, nos próximos dias, na província angolana do Namibe, num projecto que junta a petrolífera estatal do país, Sonangol, e a ‘gigante’ do sector energético italiana, Eni, que se espera que venha a entrar em funcionamento já no próximo ano.


A empreitada será desenvolvida ao abrigo de uma joint venture denominada Solenova, formada entre as duas petrolíferas, num contrato para desenvolvimento da primeira fase do projecto fotovoltaico de Caraculo, naquela província ao Sul de Angola.

De acordo com a “maquete” do projecto tornada pública esta Segunda-feira, 06, por via de um comunicado distribuído à imprensa, a central terá uma capacidade total de 50 MWp (megawatts-pico) a ser construída por fases, sendo a primeira de 25 MWp.

A Eni considera que a central fotovoltaica de Caraculo será “uma importante fonte de energia eléctrica na província do Namibe”, a partir de um recurso renovável, e permitirá a redução do consumo de gasóleo para a produção de electricidade, reduzindo assim a emissão de gases com efeito de estufa e contribuindo para a transição energética de Angola.

A Solenova, joint venture da Eni e da Sonangol para o desenvolvimento de projectos de energias renováveis, será responsável pela engenharia, aprovisionamento e construção da central, que deve entrar em funcionamento no quarto trimestre de 2022.

“Além do impacto positivo no ambiente, o projecto contribuirá também para o desenvolvimento sustentável das comunidades nas áreas circundantes, que beneficiarão de intervenções sociais, incluindo nas vertentes de acesso à energia, acesso à água, saúde e educação”, lê-se no comunicado.

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