Standard Bank de Angola lança crédito inovador sem garantias para dinamizar MPME

O Standard Bank de Angola (SBA) apresentou, na Expo-Huíla, um produto inovador que promete ampliar o acesso ao financiamento empresarial. Trata-se do Flexi Credit, uma linha de crédito de até 200 milhões de kwanzas que dispensa garantias reais. O lançamento, de acordop com uma nota de imprensa enviada à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA,  insere-se na estratégia…
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Com o “Flexi Credit”, o banco aposta em financiamento ágil de até 200 milhões Kz, reforçando o papel das micro, pequenas e médias empresas na diversificação da economia angolana.
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O Standard Bank de Angola (SBA) apresentou, na Expo-Huíla, um produto inovador que promete ampliar o acesso ao financiamento empresarial. Trata-se do Flexi Credit, uma linha de crédito de até 200 milhões de kwanzas que dispensa garantias reais.

O lançamento, de acordop com uma nota de imprensa enviada à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA,  insere-se na estratégia do banco de consolidar o apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME), segmento considerado essencial para a transformação económica do país.

De acordo com Fernando Chivinda, director-executivo da Banca de Pequenas e Médias Empresas do SBA, citado no documento, o novo produto foi desenhado para estimular a produção local, reduzir a dependência de importações e criar pontes comerciais.

“Com a nossa experiência e dedicação, criámos soluções de financiamento pensadas especificamente para as MPME, oferecendo crédito com agilidade, confiança e responsabilidade”, sublinhou.

Ao eliminar a exigência de garantias reais – barreira histórica para o acesso ao crédito em Angola –, o Flexi Credit pretende democratizar o financiamento, permitindo que pequenos empresários formalizados possam investir em expansão, tecnologia e inovação.

A proposta do SBA assenta em três eixos fundamentais, nomeadamente foco no cliente, oferta diversificada e acesso ao mercado.

O lançamento do Flexi Credit surge num contexto em que o Governo angolano tem intensificado políticas para estimular o sector privado e diversificar a economia, reduzindo a dependência do petróleo. Bancos comerciais, como o SBA, assumem assim um papel estrutural no financiamento da base empresarial, facilitando a inclusão financeira e criando mecanismos de resiliência para empresas de menor dimensão.

A iniciativa, ao mesmo tempo em que fortalece a presença do Standard Bank nas províncias, coloca as MPME no centro da estratégia de crescimento económico, demonstrando que o crédito pode ser uma ferramenta de transformação quando desenhado com foco na realidade local.

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