Um projecto de redução da capilaridade de um dos maiores bancos britânico pelo mundo, o Standard Chartered Bank (SCH), prevê a saída em massa da instituição bancária nalguns países do Médio Oriente e África, com Angola incluída, de acordo com um anúncio da entidade amplamente divulgado pelos meios de comunicação social especializados.
Em África, Angola não é única Nação em que o SCH deixará de operar. Na lista constam ainda os Camarões, Gâmbia, Serra Leoa e Zimbabwe. Já no Médio Oriente, operação de saída abrangerá a Jordânia e o Líbano.
Segundo vários meios de imprensa, a operação não se fica só por aí, porque o Standard Chartered Bank vai, igualmente, encerrar as suas operações de banco como um banco comercial que realiza transacções diretamente com os consumidores (pessoas físicas) e não com empresas ou outros bancos na Tanzânia e Costa do Marfim, para se concentrar exclusivamente como banco corporativo.
De acofdo com o histórico do banco em Angola, a instituição abriu o seu escritório de representação em Luanda em Janeiro de 2010, com a missão de apoiar os vários segmentos de negócios em rápido crescimento, com ênfase para os sectores financeiros e petrolíferos.
A medida marca uma grande mudança para o Standard Chartered, que está entre os maiores credores europeus a investir na região, nos últimos anos, num momento em que os seus congéneres estão a retirar-se.
Citado pela Reuters, o banco reporta que os cortes vão permitir que se concentre em “economias maiores e de crescimento mais rápido na região”, como a Arábia Saudita, onde abriu a sua primeira filial, e o Egipto.
Os mercados que vão ser encerrados, acrescenta o banco, geraram cerca de 1% da receita total em 2021 e uma proporção semelhante do lucro antes dos impostos.